Lula bate recorde e gasta mais com cartão corporativo do que Bolsonaro, Temer e Dilma

O presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT) tem gastado mais com cart&atilde;o corporativo neste terceiro mandato do que os ex-presidentes Jair Bolsonaro (PL), Michel Temer (MDB) e Dilma Rousseff (PT).

A informa&ccedil;&atilde;o &eacute; do jornal Folha de S. Paulo com base em dados do Portal da Transpar&ecirc;ncia, mantido pela CGU, que cont&eacute;m as faturas de janeiro de 2013 at&eacute; agosto.&nbsp;

O patamar elevado de compras e pagamentos coloca Lula com uma m&eacute;dia de gastos recorde.

At&eacute; agora, foram fechados os extratos de sete meses do&nbsp;cart&atilde;o corporativo. As despesas de Lula deste mandato, quando somadas, chegaram a um valor pr&oacute;ximo de R$ 8 milh&otilde;es.

Esse ritmo leva Lula ao topo do ranking de custos bancados pelo cart&atilde;o corporativo.

Lula tem gastado, por m&ecirc;s, cerca de R$ 1,1 milh&atilde;o em m&eacute;dia, em n&uacute;meros corrigidos pela infla&ccedil;&atilde;o at&eacute; agosto deste ano.

Para todo o Governo Bolsonaro, esse c&aacute;lculo aponta para uma despesa de R$ 1 milh&atilde;o mensal.

Temer e Dilma registraram despesas mensais menores, R$ 584 mil e R$ 905 mil, respectivamente.

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Informa&ccedil;&otilde;es da Gazeta Brasil / Foto:&nbsp;Fabio Rodrigues-Pozzebom/Ag&ecirc;ncia Brasil

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Moradores da Rua Papa-Capim, no bairro de Canabrava, passaram a conviver com mais seguran&ccedil;a e tranquilidade ap&oacute;s a entrega de uma nova conten&ccedil;&atilde;o de encosta realizada pela Prefeitura de Salvador. A interven&ccedil;&atilde;o beneficiou cerca de 100 fam&iacute;lias e foi inaugurada nesta segunda-feira (22) com a presen&ccedil;a do prefeito Bruno Reis e da vice-prefeita e secret&aacute;ria de Cultura e Turismo, Ana Paula Matos, como parte da estrat&eacute;gia da gest&atilde;o municipal para reduzir riscos de deslizamentos de terra em localidades vulner&aacute;veis. &nbsp; A obra incluiu a aplica&ccedil;&atilde;o da t&eacute;cnica de solo grampeado em uma &aacute;rea de 852 metros quadrados, al&eacute;m da constru&ccedil;&atilde;o de escadaria, instala&ccedil;&atilde;o de guarda-corpo, implanta&ccedil;&atilde;o de passeio, pavimenta&ccedil;&atilde;o e sistema de drenagem. Com isso, as melhorias tamb&eacute;m ampliaram a mobilidade e a acessibilidade dos pedestres. &nbsp; &ldquo;Estamos &agrave;s v&eacute;speras do Natal, e o trabalho n&atilde;o para. Ao todo, investimos nessa conten&ccedil;&atilde;o mais de R$2 milh&otilde;es, trazendo seguran&ccedil;a para cerca de 100 fam&iacute;lias que moram nesta regi&atilde;o. A Prefeitura, com essa obra, chega a 572 &aacute;reas protegidas nos &uacute;ltimos anos. &Eacute; isso que tem feito com que a nossa cidade esteja mais resistente, mais resiliente, mais preparada para enfrentar as chuvas&rdquo;, afirmou Bruno Reis. &nbsp; O gestor destacou ainda o trabalho preventivo realizado durante todo o ano, mesmo com o in&iacute;cio do ver&atilde;o, per&iacute;odo em que as chuvas costumam ser menos frequentes. &ldquo;Temos mais 23 obras em execu&ccedil;&atilde;o e outras 46 que eu j&aacute; dei a ordem de servi&ccedil;o para iniciar. Ou seja, ao longo de 2026, vamos passar de 640 &aacute;reas protegidas em nossa cidade&rdquo;, acrescentou. &nbsp; Moradora da Rua Papa-Capim h&aacute; mais de tr&ecirc;s d&eacute;cadas, Sandra Crispina de Jesus, 52 anos, vive numa casa constru&iacute;da no p&eacute; da encosta e contou que a situa&ccedil;&atilde;o antes da interven&ccedil;&atilde;o era cr&iacute;tica. &nbsp; &ldquo;Essa encosta era toda de barro, com muito mato, e a escada que havia nela para o nosso deslocamento era improvisada. J&aacute; vi muita gente cair. Moro aqui desde os 16 anos e, quando chovia, a lama escorria, a &aacute;gua da rua de cima vinha toda para c&aacute;. Alagava tudo na frente de minha porta, apareciam at&eacute; fezes&rdquo;, relembrou ela. &nbsp; Antes de iniciar uma obra de conten&ccedil;&atilde;o de encosta, como a que ocorreu na Rua Papa-Capim, o terreno do talude passou por um processo de limpeza, que envolveu capina&ccedil;&atilde;o, remo&ccedil;&atilde;o de lixo e entulhos. &nbsp; Al&eacute;m disso, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) fez a avalia&ccedil;&atilde;o completa da &aacute;rea de risco, e equipes da Superintend&ecirc;ncia de Obras P&uacute;blicas (Sucop) tamb&eacute;m fizeram vistoria para contrata&ccedil;&atilde;o do projeto, efetuando estudo de topografia para averigua&ccedil;&atilde;o da inclina&ccedil;&atilde;o e tipo de solo, assim como sondagem sobre qual t&eacute;cnica de conten&ccedil;&atilde;o seria executada. &nbsp; &ldquo;Aqui em Canabrava h&aacute; uma demanda muito grande por a&ccedil;&otilde;es de preven&ccedil;&atilde;o. Em outras ocasi&otilde;es, j&aacute; estivemos aqui para entrega de obras de conten&ccedil;&atilde;o, assim como de geomantas que foram instaladas nessa localidade, com o intuito de garantir a seguran&ccedil;a de dezenas de fam&iacute;lias. Nossa prioridade &eacute; de que as vidas sejam preservadas&rdquo;, pontuou o diretor-geral da Codesal, Sosthenes Mac&ecirc;do.

Romeu Zema irá lançar pré-candidatura à Presidência da República

O entorno de&nbsp;Romeu Zema (Novo) iniciou articula&ccedil;&atilde;o para que o governador de Minas Gerais seja candidato a vice-presidente na chapa de Fl&aacute;vio Bolsonaro ao Pal&aacute;cio do Planalto.
A articula&ccedil;&atilde;o vem sendo conduzida pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, com quem Zema esteve em S&atilde;o Paulo na sexta-feira.
O acordo envolve ainda o apoio de&nbsp;Fl&aacute;vio e Kassab&nbsp;&agrave; candidatura de Matheus Sim&otilde;es a governador de Minas Gerais em 2026 e o lan&ccedil;amento do governador do Rio Grande do Sul &agrave; Presid&ecirc;ncia, Eduardo Leite (PSD).
Com esse desenho, Kassab conseguiria fincar o p&eacute; em tr&ecirc;s candidaturas presidenciais: a de Fl&aacute;vio Bolsonaro, a de Leite e manteria tamb&eacute;m proximidade com Lula, tendo em vista que o acordo n&atilde;o obrigaria que o PSD deixasse os postos que tem na Esplanada dos Minist&eacute;rios. O partido comanda tr&ecirc;s pastas: Agricultura, Minas e Energia e Pesca.
Isso tamb&eacute;m poderia tornar mais competitiva a candidatura de Matheus Sim&otilde;es ao governo de Minas, que enfrenta dificuldades no estado. As pesquisas mais recentes o colocam em quarto lugar, atr&aacute;s de Cleitinho (Republicanos), Alexandre Kalil (PDT) e Gabriel Azevedo (MDB).
A ideia &eacute; que, com Zema na chapa de Fl&aacute;vio, o bolsonarismo apoie Sim&otilde;es e fragilize a candidatura de Cleitinho, cujo eleitorado &eacute; alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Al&eacute;m disso, Fl&aacute;vio ganharia um palanque relevante no segundo maior col&eacute;gio eleitoral do pa&iacute;s. Em S&atilde;o Paulo, ele teria o apoio do governador Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos), que n&atilde;o tem sinalizado que ir&aacute; disputar o Planalto.
O movimento pressup&otilde;e a&nbsp;desist&ecirc;ncia de Ratinho Jr. (PSD) ao Planalto. O governador do Paran&aacute; n&atilde;o tem dado sinais de que pretende partir para a disputa nacional e planeja uma candidatura ao Senado e tentar fazer seu sucessor no estado, onde enfrenta dificuldades: o candidato dele, o secret&aacute;rio estadual Guto Silva (PSD), tem pontuado mal nas pesquisas.
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Informa&ccedil;&otilde;es da CNN

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A escola de samba Acad&ecirc;micos de Niter&oacute;i decidiu n&atilde;o tentar captar os R$ 5,1 milh&otilde;es em incentivos fiscais autorizados pelo Minist&eacute;rio da Cultura para um enredo que homenageia o presidente Lula da Rep&uacute;blica no Carnaval de 2026. A decis&atilde;o foi motivada pela avalia&ccedil;&atilde;o de que o prazo dispon&iacute;vel para buscar patrocinadores tornaria a opera&ccedil;&atilde;o invi&aacute;vel.
A autoriza&ccedil;&atilde;o foi concedida em 15 de dezembro de 2025. Pelo modelo da Lei Rouanet, o aval do minist&eacute;rio n&atilde;o implica repasse autom&aacute;tico de recursos: cabe &agrave; entidade proponente captar os valores junto a empresas ou pessoas f&iacute;sicas, que descontam o investimento do Imposto de Renda. Com o desfile marcado para 15 de fevereiro de 2026, a escola teria menos de dois meses para fechar contratos, estruturar o or&ccedil;amento e executar os recursos, prazo considerado insuficiente.
Mesmo assim, o enredo promete afagos ao presidente. A Acad&ecirc;micos de Niter&oacute;i estreia no Grupo Especial do Carnaval carioca em 2026 ap&oacute;s vencer a S&eacute;rie Ouro no ano anterior e ser&aacute; a primeira escola a desfilar na Marqu&ecirc;s de Sapuca&iacute; com o enredo &ldquo;Do alto do mulungu surge a esperan&ccedil;a: Lula, o oper&aacute;rio do Brasil&rdquo;.
A proposta &eacute; narrar a trajet&oacute;ria de Luiz In&aacute;cio Lula da Silva, desde a inf&acirc;ncia no agreste pernambucano, passando pela migra&ccedil;&atilde;o para S&atilde;o Paulo, a atua&ccedil;&atilde;o sindical durante a ditadura militar, at&eacute; a chegada &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica.
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<h2>Lula n&atilde;o confirmou presen&ccedil;a em desfile</h2>
O projeto prev&ecirc; uma abordagem em formato de cinebiografia e inclui refer&ecirc;ncias &agrave; rela&ccedil;&atilde;o de Lula com a m&atilde;e, Dona Lindu, &agrave;s greves do ABC, &agrave; pris&atilde;o durante o regime militar e &agrave;s campanhas presidenciais. A escola informou que a presen&ccedil;a do presidente no desfile n&atilde;o est&aacute; confirmada, mas n&atilde;o &eacute; descartada. Integrantes do governo, incluindo a primeira-dama Ros&acirc;ngela da Silva, a Janja, j&aacute; visitaram o barrac&atilde;o da agremia&ccedil;&atilde;o.
Segundo a escola, o planejamento do desfile prioriza a participa&ccedil;&atilde;o da comunidade local, com 100% das alas formadas por moradores de Niter&oacute;i, o que reduziu a margem para depender de uma capta&ccedil;&atilde;o de &uacute;ltima hora. O uso da Lei Rouanet por escolas de samba &eacute; comum, mas geralmente ocorre com projetos aprovados com maior anteced&ecirc;ncia.
O epis&oacute;dio ocorre em meio a cr&iacute;ticas recorrentes desde o in&iacute;cio do terceiro mandato de Lula sobre a autoriza&ccedil;&atilde;o de projetos culturais com conte&uacute;do pol&iacute;tico por meio da Lei Rouanet, especialmente em per&iacute;odo pr&eacute;-eleitoral. No Congresso, parlamentares da oposi&ccedil;&atilde;o t&ecirc;m questionado a neutralidade do mecanismo e defendem limites para esse tipo de financiamento.
Ao abrir m&atilde;o da capta&ccedil;&atilde;o, a Acad&ecirc;micos de Niter&oacute;i evita o risco financeiro de uma opera&ccedil;&atilde;o apressada e se afasta de um debate que tem gerado desgaste pol&iacute;tico ao governo em torno do uso de incentivos fiscais para projetos associados a autoridades em exerc&iacute;cio.
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Informa&ccedil;&otilde;es da Gazeta do Povo

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