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A Associa&ccedil;&atilde;o Goethe da Bahia realizar&aacute;, nos dias 3, 4 e 12 de novembro, a Semana Goethe 2025. O encontro ser&aacute; dedicado &agrave; literatura, arte e di&aacute;logo entre culturas. A entrada &eacute; gratuita.
A programa&ccedil;&atilde;o revisita os temas centrais da obra de Johann Wolfgang von Goethe (1749&ndash;1832) &mdash; autor de Fausto, Ifig&ecirc;nia em T&aacute;uride e O sofrimento do jovem Werther &mdash;, destacando sua atualidade e influ&ecirc;ncia no pensamento moderno.
Com palestras, leituras e debates, o evento convida o p&uacute;blico a percorrer os caminhos entre mito e modernidade, poesia e filosofia, Ocidente e Oriente &mdash; um percurso que reflete o pr&oacute;prio esp&iacute;rito de Goethe: curioso, aberto ao di&aacute;logo e profundamente humano.
O mito e o humano: Fausto em foco
A abertura, no dia 3 de novembro (segunda-feira), na Academia de Letras da Bahia, contar&aacute; com a palestra &ldquo;O diabo em Fausto e na mitologia grega&rdquo;, com o professor e antrop&oacute;logo Ordep Serra.
A confer&ecirc;ncia analisa a figura do dem&ocirc;nio como s&iacute;mbolo do desejo de conhecer e ultrapassar limites, aproximando o universo de Fausto das antigas hist&oacute;rias da Gr&eacute;cia.
Ordep Serra prop&otilde;e uma reflex&atilde;o sobre o &ldquo;diabo&rdquo; como met&aacute;fora da inquieta&ccedil;&atilde;o criadora &mdash; a for&ccedil;a que move tanto o ser humano quanto a arte. O encontro marca o in&iacute;cio da Semana Goethe 2025 com uma discuss&atilde;o sobre &eacute;tica, poder e sabedoria na experi&ecirc;ncia humana.
A palavra em cena: a emo&ccedil;&atilde;o da leitura
No dia 4 de novembro (ter&ccedil;a-feira), tamb&eacute;m na Academia de Letras da Bahia, a literatura de Goethe ser&aacute; vivida no palco. Uma leitura dram&aacute;tica de trechos de Fausto, Ifig&ecirc;nia em T&aacute;uride, Werther e poemas reunir&aacute; Jefferson Beltr&atilde;o, &Aacute;lvaro Almeida, Ana Clara Santos, Igor Oliveira, Ana Mazur e Juan Portugal.
A proposta &eacute; oferecer ao p&uacute;blico uma experi&ecirc;ncia sensorial com a for&ccedil;a da palavra falada, mostrando que os textos de Goethe continuam vibrantes e cheios de emo&ccedil;&atilde;o. A leitura pretende reaproximar o p&uacute;blico da tradi&ccedil;&atilde;o oral, lembrando que a literatura tamb&eacute;m &eacute; feita de voz, ritmo e presen&ccedil;a.
O Oriente em Goethe: poesia como tradu&ccedil;&atilde;o
Encerrando a programa&ccedil;&atilde;o, no dia 12 de novembro (quarta-feira), o tradutor e professor Daniel Martienschen, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apresentar&aacute; a palestra &ldquo;O Div&atilde; ocidento-oriental de Goethe: ess&ecirc;ncia de poesia e tradu&ccedil;&atilde;o&rdquo;, no audit&oacute;rio da Faculdade de Letras da UFBA.
Vencedor do Pr&ecirc;mio Jabuti 2021 pela tradu&ccedil;&atilde;o brasileira da obra, Martienschen mostrar&aacute; como Goethe se inspirou na poesia do persa Hafez (1310&ndash;1390) para criar um livro que une culturas diferentes por meio da arte e da palavra.&nbsp;
O encontro tamb&eacute;m discutir&aacute; o papel da tradu&ccedil;&atilde;o como ponte entre povos e tempos, tema essencial no pensamento de Goethe sobre a cria&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica. Mais do que homenagear um nome importante da literatura mundial, a Semana celebra o valor da curiosidade intelectual, da liberdade criadora e do di&aacute;logo entre pessoas e ideias.&nbsp;
Organizado pela Associa&ccedil;&atilde;o Goethe da Bahia, o evento busca ser um ponto de encontro entre acad&ecirc;micos, artistas, tradutores e leitores, reafirmando que a cultura &eacute;, acima de tudo, um caminho de entendimento e aproxima&ccedil;&atilde;o.

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A capital baiana ganhou, nesta quinta-feira (30), um espa&ccedil;o voltado ao universo da inf&acirc;ncia: o Mundo Encantado da Crian&ccedil;a, inaugurado no Centro de Interpreta&ccedil;&atilde;o da Mata Atl&acirc;ntica (CIMA), no bairro do Bonfim. O equipamento, vinculado &agrave; Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resili&ecirc;ncia, Bem-estar e Prote&ccedil;&atilde;o Animal (Secis), em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), nasce como um ambiente de est&iacute;mulo &agrave; imagina&ccedil;&atilde;o, &agrave; arte e ao brincar, refor&ccedil;ando o compromisso de Salvador com a cultura, a educa&ccedil;&atilde;o e o desenvolvimento integral das crian&ccedil;as.
Segundo a vice-prefeita e secret&aacute;ria municipal de Cultura e Turismo, Ana Paula Matos, o novo espa&ccedil;o chega para fortalecer o compromisso da cidade com o direito de brincar e com a valoriza&ccedil;&atilde;o da inf&acirc;ncia. &ldquo;Inaugurar o Mundo Encantado da Crian&ccedil;a, justamente na semana em que celebramos a inf&acirc;ncia, &eacute; simb&oacute;lico e inspirador. Este espa&ccedil;o &eacute; uma extens&atilde;o da nossa pol&iacute;tica cultural voltada para o afeto, para o pertencimento e para o fortalecimento da nossa ancestralidade. Aqui, a imagina&ccedil;&atilde;o se mistura &agrave; natureza, e as crian&ccedil;as se tornam protagonistas da experi&ecirc;ncia cultural. &Eacute; tamb&eacute;m um passo importante dentro do nosso trabalho de dinamiza&ccedil;&atilde;o do CIMA e da amplia&ccedil;&atilde;o do calend&aacute;rio cultural da cidade&rdquo;, afirmou.
O espa&ccedil;o j&aacute; come&ccedil;a a funcionar nesta quinta, reunindo ambientes l&uacute;dicos e criativos que dialogam com a natureza e com o entorno do CIMA, oferecendo experi&ecirc;ncias que unem arte, aprendizado e sustentabilidade. O funcionamento ser&aacute; de ter&ccedil;a a s&aacute;bado, das 9h &agrave;s 17h e aos domingos, das 10h &agrave;s 13h.
&ldquo;O Mundo Encantado da Crian&ccedil;a &eacute; mais do que um espa&ccedil;o de lazer: &eacute; uma ferramenta de sensibiliza&ccedil;&atilde;o ambiental e de forma&ccedil;&atilde;o cidad&atilde; desde a inf&acirc;ncia. Aqui, as crian&ccedil;as s&atilde;o convidadas a descobrir o valor da natureza, do brincar ao ar livre e da conviv&ecirc;ncia harmoniosa com o meio ambiente. Quando unimos sustentabilidade, cultura e imagina&ccedil;&atilde;o, plantamos as sementes de uma Salvador mais consciente, criativa e resiliente&rdquo; diz Ivan Euler, titular da Secis.
A inaugura&ccedil;&atilde;o do Mundo Encantado da Crian&ccedil;a contou com uma tarde repleta de atividades para o p&uacute;blico infantil, incluindo apresenta&ccedil;&otilde;es circenses, oficinas, brincadeiras, pintura art&iacute;stica, trancistas, e o espet&aacute;culo de Bia Gigante com a produ&ccedil;&atilde;o de bolhas de sab&atilde;o enormes. Crian&ccedil;as dos Centros Municipais de Educa&ccedil;&atilde;o Infantil Baronesa de Sauipe, Nossa Senhora das Gra&ccedil;as e da Escola Municipal Freire Filho participaram das atividades l&uacute;dicas e se deliciaram tamb&eacute;m com a distribui&ccedil;&atilde;o de algod&atilde;o-doce, picol&eacute; e pipoca.
Estrutura &ndash; Alguns dos destaques do Mundo Encantado da Crian&ccedil;a s&atilde;o a Casa do Brincar, um espa&ccedil;o acolhedor que convida &agrave; experimenta&ccedil;&atilde;o livre e sensorial; a Bebeteca, inspirada na experi&ecirc;ncia da Bebeteca Antirracista, dedicada ao contato das crian&ccedil;as com a literatura desde os primeiros anos de vida; a exposi&ccedil;&atilde;o permanente de brinquedos da artista Lydia Hort&eacute;lio, com curadoria da Urban95, que prop&otilde;e um mergulho ao imagin&aacute;rio da inf&acirc;ncia e &agrave;s diversas formas de brincar e o Boquinha de Brasa, ambiente destinado a a&ccedil;&otilde;es formativas e apresenta&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas, al&eacute;m de encontros e oficinas voltados ao p&uacute;blico infantojuvenil.
A sala de exposi&ccedil;&atilde;o de brinquedos da artista Lydia Hort&eacute;lio conta com brinquedos tradicionais da inf&acirc;ncia, a exemplo de pipa, pi&atilde;o, cinco pedrinhas, bonecas, panelas de barro, minim&oacute;veis de madeira e carrinhos. Toda a sala &eacute; cercada de um quadro onde os pequenos podem soltar a imagina&ccedil;&atilde;o enquanto escrevem e desenham com giz. &nbsp;As pe&ccedil;as da exposi&ccedil;&atilde;o t&ecirc;m 95 cent&iacute;metros de altura para que estejam compat&iacute;veis com a altura das crian&ccedil;as.
Presente na inaugura&ccedil;&atilde;o, Lydia Hort&eacute;lio, pesquisadora refer&ecirc;ncia na valoriza&ccedil;&atilde;o do brincar como express&atilde;o da identidade e da sabedoria popular, disse se sentir muito contente. &ldquo;Eu acho que a Bahia inaugura hoje um tempo novo, tendo uma casa de cultura da crian&ccedil;a. Eu tenho certeza absoluta que essa casa ser&aacute; um bonito exemplo e eu acho que o mundo novo vir&aacute; com as crian&ccedil;as governando o mundo&rdquo;, destacou.
A exposi&ccedil;&atilde;o e as ambienta&ccedil;&otilde;es do Mundo Encantado da Crian&ccedil;a foram desenvolvidas em parceria com a Urban95, que assina a proposta curatorial, e contaram com ativa&ccedil;&otilde;es l&uacute;dicas da Google durante o evento de abertura.
&ldquo;A nossa proposta aqui foi trazer Lydia, que &eacute; uma refer&ecirc;ncia para a gente sobre a cultura da inf&acirc;ncia, uma baiana. E eu acho que a grande quest&atilde;o desse espa&ccedil;o &eacute; aproximar a crian&ccedil;a da natureza, porque Lydia mesmo nos diz que o brincar est&aacute; diretamente relacionado com a natureza e n&atilde;o tem como estar separado, ent&atilde;o ela queria muito pensar em um lugar onde a crian&ccedil;a pudesse brincar livremente em contato com a natureza, descobrindo a sua inteireza", afirmou Marcelo Peroni, consultor da rede Urban95.
&ldquo;Ent&atilde;o, trouxemos para esse espa&ccedil;o algo fundamental: alguns brinquedos muito simples, mas com rela&ccedil;&atilde;o com um brincar que &agrave;s vezes n&atilde;o temos visto mais t&atilde;o presentes na vida das pessoas. Muitas vezes elementos muito simples que se transformam num brincar e isso tem um grande valor. Para n&oacute;s da Rede Urban, o fundamental &eacute; dizer que uma cidade melhor para a crian&ccedil;a ser&aacute; uma cidade melhor para todo o mundo e que n&oacute;s acreditamos que a cidade deva oferecer para a crian&ccedil;a possibilidades na altura do olhar dela&rdquo;, complementou.
Crian&ccedil;as e adultos que forem ao CIMA tamb&eacute;m poder&atilde;o ter uma experi&ecirc;ncia enriquecedora na Sala Imersiva, onde proje&ccedil;&otilde;es inserem os visitantes dentro da Mata Atl&acirc;ntica, em contato com animais, insetos e a vegeta&ccedil;&atilde;o em movimento. Al&eacute;m disso, &eacute; poss&iacute;vel contemplar a vista do mar e da orla da Ribeira e de parte do Sub&uacute;rbio.
&ldquo;As crian&ccedil;as ficaram super felizes. Muitos deles n&atilde;o t&ecirc;m acesso a determinadas brincadeiras, determinados espa&ccedil;os. Desde a semana passada n&oacute;s comemoramos a semana da crian&ccedil;a l&aacute; na escola. Levamos brinquedos infl&aacute;veis, tobog&atilde;, entre outras recrea&ccedil;&otilde;es e hoje culminou com toda essa experi&ecirc;ncia l&uacute;dica, ent&atilde;o eles est&atilde;o muito deslumbrados&rdquo;, contou Mary Martins, professora do 2&ordm; ano na Escola Municipal Professor Freire Filho.

Setur Ba Participa Da Flica Com Receptivo, Oficina De Turbante E Pesquisa De Demanda Turística  Foto Laís Rocha Ascom Setur Ba

<div>A 13&ordf; Festa Liter&aacute;ria Internacional de Cachoeira (Flica), no Rec&ocirc;ncavo baiano, acontece at&eacute; domingo (26), com o tema "Ler &eacute; Massa" e programa&ccedil;&atilde;o ecl&eacute;tica em v&aacute;rios pontos da cidade. Em quatro dias de atividades, a expectativa &eacute; superar o p&uacute;blico da edi&ccedil;&atilde;o passada, quando o evento recebeu cerca de 100 mil visitantes, de todo o Brasil e tamb&eacute;m do exterior.</div>
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<div>O Governo do Estado participa da Flica com o Espa&ccedil;o Bahia Presente, onde o p&uacute;blico encontra apresenta&ccedil;&otilde;es culturais, debates liter&aacute;rios e exposi&ccedil;&otilde;es, al&eacute;m de a&ccedil;&otilde;es e servi&ccedil;os de diversos &oacute;rg&atilde;os, dispon&iacute;veis na Funda&ccedil;&atilde;o Hansen Bahia. A Secretaria de Turismo (Setur-BA) oferece receptivo t&iacute;pico e oficina de amarra&ccedil;&atilde;o de turbante afro, bastante procurada.</div>
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<div>"A diversidade da Bahia me encanta. Vi no TikTok e tinha vontade de usar um turbante como esse.&nbsp; Estou me sentindo mais bonita. Gosto muito do clima da festa liter&aacute;ria, das pessoas e da culin&aacute;ria", elogiou a peruana Roselyn Sanchez.</div>
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<div>"Est&aacute; o maior sucesso a procura pelos turbantes, que fazemos com muito orgulho. Enaltecer a ancestralidade e a cultura da Bahia &eacute; fundamental para o nosso povo", ressaltou a turbanteira Ros&acirc;ngela Nascimento.</div>
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<div>A Setur-BA tamb&eacute;m realiza a pesquisa de demanda tur&iacute;stica nas ruas da cidade, para coletar informa&ccedil;&otilde;es sobre o perfil do visitante e sua avalia&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os utilizados. Os dados ser&atilde;o usados no planejamento de a&ccedil;&otilde;es futuras para atrair mais turistas.</div>
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<div>"Nosso question&aacute;rio tem perguntas sobre dados pessoais do turista, como idade, g&ecirc;nero, origem e renda, al&eacute;m dos meios de hospedagem e de transporte utilizados, gasto, tempo de perman&ecirc;ncia no destino e o grau de satisfa&ccedil;&atilde;o com os servi&ccedil;os. A pesquisa &eacute; uma ferramenta importante para o desenvolvimento do turismo", explica o estat&iacute;stico da Setur-BA, Rodrigo Lopes.</div>
<div> Com a movimenta&ccedil;&atilde;o da Flica, os hot&eacute;is de Cachoeira e da vizinha S&atilde;o F&eacute;lix registram ocupa&ccedil;&atilde;o m&aacute;xima, abrigando brasileiros e estrangeiros. "N&atilde;o temos d&uacute;vidas de que j&aacute; &eacute; mais uma edi&ccedil;&atilde;o de sucesso, e o aumento significativo da procura por Cachoeira como um destino da literatura mostra, na pr&aacute;tica, que estamos no caminho certo", declarou o presidente da Funda&ccedil;&atilde;o Hansen Bahia, Jomar Lima.</div>

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Cantora far&aacute; duas apresenta&ccedil;&otilde;es no dia 15 de novembro, &agrave;s 17h e 19h, com entrada gratuita, em celebra&ccedil;&atilde;o ao M&ecirc;s da Consci&ecirc;ncia Negra
A cantora Savannah Lima retorna aos palcos no M&ecirc;s da Consci&ecirc;ncia Negra com o projeto art&iacute;stico musical &ldquo;Oferendas&rdquo;, realizando dois shows na capital baiana. As apresenta&ccedil;&otilde;es acontecem no dia 15 de novembro (s&aacute;bado), &agrave;s 17h (primeiro show) e &agrave;s 19h (segundo show), seguido de bate-papo com a artista &agrave;s 20h, no Espa&ccedil;o Cultural Alagados &ndash; Rua Direta do Uruguai, na Cidade Baixa, em Salvador. A entrada &eacute; gratuita.&nbsp;
Com grande influ&ecirc;ncia percussiva dos terreiros de candombl&eacute; e arranjos modernos, Savannah dialoga com sonoridades que v&atilde;o desde os g&ecirc;neros Afropop, Samba-Reggae, Soul, Blues e Funk Soul. As can&ccedil;&otilde;es trazem em suas letras releituras de c&acirc;nticos sagrados, sincronizando seu trabalho autoral com interpreta&ccedil;&otilde;es de m&uacute;sicas j&aacute; conhecidas do p&uacute;blico.
&ldquo;Oferendas &eacute; um espet&aacute;culo muito especial na minha trajet&oacute;ria. Ele nasceu do desejo de unir a for&ccedil;a ancestral dos toques sagrados do Candombl&eacute; com as sonoridades contempor&acirc;neas que tamb&eacute;m fazem parte da minha caminhada art&iacute;stica. Para mim, esse projeto &eacute; uma forma de reverenciar as nossas ra&iacute;zes africanas, celebrar a ancestralidade e as mem&oacute;rias, e, ao mesmo tempo, dialogar com o presente e com a pluralidade que a m&uacute;sica brasileira nos oferece&rdquo;, ressaltou Savannah Lima.
A cantora estar&aacute; acompanhada dos m&uacute;sicos Rudnei Monteiro (viol&atilde;o, guitarra e dire&ccedil;&atilde;o musical); Kiko Souza (sax e flauta); Marcelo Rocha (baixo); Jorge Pita (percuss&atilde;o) e Eduane (percuss&atilde;o). Al&eacute;m das apresenta&ccedil;&otilde;es musicais, o projeto inclui a&ccedil;&otilde;es de forma&ccedil;&atilde;o, como oficina de percuss&atilde;o de introdu&ccedil;&atilde;o aos toques sagrados e bate-papo interativo com o p&uacute;blico, proporcionando uma experi&ecirc;ncia enriquecedora que une arte, educa&ccedil;&atilde;o e comunidade.&nbsp;
Sobre Savannah Lima
Multiartista negra de Salvador, iniciou sua trajet&oacute;ria como backing vocal e ganhou destaque nos vocais da Banda Did&aacute;, criada por Mestre Neguinho do Samba. J&aacute; se apresentou com nomes como Margareth Menezes, Carlinhos Brown, Il&ecirc; Aiy&ecirc;, Olodum, Daniela Mercury, Ivete Sangalo, Arlindo Cruz, Majur e Bia Ferreira.
Idealizou e dirigiu o show Oferendas, apresentado em Salvador e S&atilde;o Paulo, com foco na valoriza&ccedil;&atilde;o da natureza e dos Orix&aacute;s. Em 2021, lan&ccedil;ou os clipes das m&uacute;sicas autorais "Orix&aacute;" e "Odara". A m&uacute;sica "Odara", ficou entre as finalistas do Festival da Educadora FM. Al&eacute;m de um lan&ccedil;amento de v&iacute;deos ac&uacute;sticos no YouTube, interpretando can&ccedil;&otilde;es de artistas consagrados, em 2024, lan&ccedil;ou duas novas faixas autorais. No Carnaval de 2025, se apresentou no Trio Pipoca das Pretas ao lado de Mariene de Castro, Larissa Luz e Ludmilla Anjos.&nbsp;
Sobre o show
Com estreia em 2015 no Teatro do Sesi Rio Vermelho, &ldquo;Oferendas&rdquo; passou pelo Espa&ccedil;o Cultural da Barroquinha e Sesc Campo Limpo em S&atilde;o Paulo, ambos em 2016, em homenagem &agrave; M&atilde;e Gilda de Ogum e ao Dia Nacional de Combate &agrave; Intoler&acirc;ncia Religiosa.&nbsp;
O projeto art&iacute;stico-musical nasce da fus&atilde;o vibrante entre a ancestralidade da m&uacute;sica sagrada dos Orix&aacute;s e as possibilidades sonoras da m&uacute;sica popular brasileira contempor&acirc;nea. O show &eacute; uma verdadeira celebra&ccedil;&atilde;o aos toques percussivos sagrados, elemento essencial dos terreiros de Candombl&eacute;, que ganha destaque com arranjos sofisticados e inovadores.&nbsp;
Novembro Negro
Novembro foi escolhido como o m&ecirc;s de retorno do projeto "Oferendas" aos palcos, em sintonia com as celebra&ccedil;&otilde;es do M&ecirc;s da Consci&ecirc;ncia Negra, em que &eacute; memorado no dia 20 de novembro a vida e a morte de Zumbi dos Palmares. Tamb&eacute;m &eacute; uma oportunidade para homenagear as mulheres negras que t&ecirc;m contribu&iacute;do e continuam a contribuir para o fortalecimento da cultura negra no pa&iacute;s.&nbsp;
A homenagem ser&aacute; especialmente voltada para aquelas que s&atilde;o hoje s&iacute;mbolos dessa luta, como Carla Akotinere, Concei&ccedil;&atilde;o Evaristo, Djamila Ribeiro, Benedita da Silva, Sueli Carneiro, entre outras, que desempenham um papel fundamental na constru&ccedil;&atilde;o de um Brasil mais justo e igualit&aacute;rio.&nbsp;
Uma rever&ecirc;ncia ser&aacute; prestada &agrave;s Yabas, poderosas divindades femininas do Candombl&eacute;, como Oxum, Ob&aacute;, Yans&atilde;, Nan&atilde; e Yemanj&aacute;, que s&atilde;o s&iacute;mbolos de for&ccedil;a, sabedoria, resist&ecirc;ncia e beleza, e que tamb&eacute;m representam o papel fundamental da mulher negra na cultura brasileira e na luta contra as desigualdades raciais e de g&ecirc;nero no pa&iacute;s.
Oficina de percuss&atilde;o gratuita
O percussionista baiano Jorge Pita ir&aacute; conduzir uma oficina de percuss&atilde;o gratuitamente, voltada para pessoas de todas as idades, das 13h &agrave;s 14h. Ao todo ser&atilde;o oferecidas 10 vagas. Interessados (as) devem se inscrever no Espa&ccedil;o Cultural Alagados at&eacute; o dia 10 de novembro (segunda-feira).&nbsp;
&ldquo;Durante a oficina, as pessoas ir&atilde;o aprender a tocar instrumentos africanos, cu&iacute;ca, pandeiro, atabaque, castanhola, bateria e percuss&atilde;o em geral. Irei falar sobre a hist&oacute;ria da m&uacute;sica afro-brasileira e composi&ccedil;&atilde;o musical&rdquo;, explicou Jorge Pita que, al&eacute;m de m&uacute;sico, &eacute; manufaturador de instrumentos e tamb&eacute;m constr&oacute;i desde dimb&ecirc;s a pandeiros.
Este projeto foi contemplado nos Editais da Pol&iacute;tica Nacional Aldir Blanc Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado via PNAB, direcionada pelo Minist&eacute;rio da Cultura - Governo Federal.

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A Orquestra Sinf&ocirc;nica da Bahia apresenta neste domingo, 26 de outubro, &agrave;s 11h, um concerto gratuito no Santu&aacute;rio Nossa Senhora de F&aacute;tima, localizado no Col&eacute;gio Ant&ocirc;nio Vieira, no Garcia. Sob a reg&ecirc;ncia do maestro Carlos Prazeres, a OSBA interpretar&aacute; a &lsquo;Nona Sinfonia&rsquo; do compositor checo-austr&iacute;aco Gustav Mahler (1860-1911), em uma apresenta&ccedil;&atilde;o que leva o t&iacute;tulo de &lsquo;O Adeus em M&uacute;sica&rsquo;.
A entrada &eacute; sujeita &agrave; lota&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o, que abrir&aacute; ao p&uacute;blico a partir das 10h30. O local conta com estacionamento gratuito, sujeito &agrave; disponibilidade. O evento integra a S&eacute;rie Manuel In&aacute;cio da Costa, iniciativa que leva a OSBA a igrejas de Salvador.
Despedida em forma de m&uacute;sica O concerto &lsquo;O Adeus em M&uacute;sica&rsquo; ser&aacute; uma oportunidade &uacute;nica de conferir de perto a interpreta&ccedil;&atilde;o de uma obra fundamental para a m&uacute;sica sinf&ocirc;nica do s&eacute;culo XX. A &lsquo;Nona Sinfonia&rsquo; de Mahler carrega um forte tom de despedida n&atilde;o apenas pessoal, mas tamb&eacute;m de um mundo prestes a sofrer mudan&ccedil;as profundas nos &acirc;mbitos art&iacute;stico e pol&iacute;tico. A obra &eacute; frequentemente descrita por estudiosos como um testamento musical, um adeus de Mahler &agrave; vida e &agrave; arte, perspectiva compartilhada pelo maestro Carlos Prazeres.
&ldquo;A Nona Sinfonia n&atilde;o &eacute; apenas uma despedida pessoal de Mahler em rela&ccedil;&atilde;o ao mundo, mas tamb&eacute;m representa a pr&oacute;pria morte em forma de m&uacute;sica. Aqui, Mahler trava um di&aacute;logo com a morte de maneira mais serena e resignada. Por isso, escolhi o t&iacute;tulo &lsquo;O Adeus em M&uacute;sica&rsquo; para esta apresenta&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explica o maestro.
Composta entre 1908 e 1909, nos &uacute;ltimos anos de vida do compositor, a Sinfonia N&ordm; 9 &eacute; profundamente autobiogr&aacute;fica. Nesse per&iacute;odo, Mahler j&aacute; estava consciente de sua fragilidade f&iacute;sica (ele sofria de problemas card&iacute;acos) e havia perdido recentemente sua filha Maria, de quatro anos, v&iacute;tima de difteria, em 1907. De toda sua obra, esta foi a &uacute;ltima sinfonia conclu&iacute;da e a &uacute;nica cuja estreia, em 1912, ele n&atilde;o chegou a presenciar, pois faleceu pouco mais de um ano antes.
Mahler &eacute; considerado um dos &uacute;ltimos grandes compositores do per&iacute;odo rom&acirc;ntico, embora sua obra tamb&eacute;m seja vista como uma ponte para a m&uacute;sica moderna. A Europa vivia, ent&atilde;o, um contexto de instabilidade pr&eacute;-Primeira Guerra Mundial, e sua &uacute;ltima sinfonia traduz esse clima de despedida da vida, da era rom&acirc;ntica e de um mundo que se transformava.

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Neste s&aacute;bado (18), o Il&ecirc; Aiy&ecirc; celebra o tema que vai conduzir o Mais Belo dos Belos no Carnaval 2026. A partir das 20h, o Largo Quincas Berro D&rsquo;&Aacute;gua, no Pelourinho, ser&aacute; tomado pelo ritmo dos tambores e pelas cores da ancestralidade na festa que marca o lan&ccedil;amento oficial de &ldquo;Turbantes e Cocares: a hist&oacute;ria de resist&ecirc;ncia do povo afro e ind&iacute;gena de Maric&aacute;&rdquo; . A noite contar&aacute; com a for&ccedil;a da anfitri&atilde; Band&rsquo;Aiy&ecirc;, a energia da banda Orisun e a participa&ccedil;&atilde;o especial da Escola de Samba Uni&atilde;o de Maric&aacute;, em um encontro que aproxima Bahia e Rio de Janeiro em torno da valoriza&ccedil;&atilde;o da cultura negra.
Mais do que um fio condutor para m&uacute;sicas, fantasias e alegorias, o tema do Il&ecirc; Aiy&ecirc; &eacute; uma ferramenta pol&iacute;tica, educativa e simb&oacute;lica. Desde sua funda&ccedil;&atilde;o, em 1974, no bairro do Curuzu, o bloco transformou o Carnaval em arena de afirma&ccedil;&atilde;o da identidade negra, resist&ecirc;ncia ao racismo e valoriza&ccedil;&atilde;o da ancestralidade africana. Cada tema &eacute; escolhido com rigor, pois carrega em si mensagens de pertencimento, mem&oacute;ria coletiva, conscientiza&ccedil;&atilde;o e orgulho da cultura afro.&nbsp;
Com o tema de 2026, o Il&ecirc; reafirma sua tradi&ccedil;&atilde;o de propor reflex&otilde;es profundas em meio &agrave; festa, mantendo viva a reputa&ccedil;&atilde;o de ser n&atilde;o apenas um bloco, mas um movimento de empoderamento e transforma&ccedil;&atilde;o social. &ldquo;Para o Il&ecirc; Aiy&ecirc;, o Carnaval nunca foi apenas festa. A escolha do tema &eacute; um ato de responsabilidade com a nossa hist&oacute;ria. Cada ano, buscamos trazer &agrave; avenida a mem&oacute;ria da ancestralidade africana, porque sabemos que nosso desfile &eacute; tamb&eacute;m uma sala de aula a c&eacute;u aberto. O tema &eacute; o fio que costura a est&eacute;tica, a m&uacute;sica e a mensagem do Il&ecirc; durante o Carnaval&rdquo;, afirma o presidente do Il&ecirc; Aiy&ecirc;, Ant&ocirc;nio Carlos Vov&ocirc;.
A atra&ccedil;&atilde;o mais esperada da noite ser&aacute; a Escola de Samba Uni&atilde;o de Maric&aacute;, que chega diretamente do Rio de Janeiro para trazer o brilho do samba-enredo. Criada no seio da cultura popular, a escola tem como prop&oacute;sito celebrar a diversidade e valorizar a cultura afro-brasileira por meio de enredos que narram hist&oacute;rias, desmistificam preconceitos e exaltam a ancestralidade negra. Em 2025, a Uni&atilde;o de Maric&aacute; levou para a avenida a religiosidade afro-brasileira, e em 2026 seguir&aacute; com a proposta de valorizar a heran&ccedil;a africana, a partir do enredo &ldquo;Berenguend&eacute;ns e Balangand&atilde;s&rdquo;, uma homenagem &agrave; joalheria negra, especialmente os balangand&atilde;s, que eram s&iacute;mbolos de poder e liberdade para mulheres pretas no Brasil colonial e durante a escravid&atilde;o.
O Lan&ccedil;amento do Tema do Carnaval de 2026 do Il&ecirc; Aiy&ecirc; &eacute; uma realiza&ccedil;&atilde;o da Associa&ccedil;&atilde;o Cultural Bloco Carnavalesco Il&ecirc; Aiy&ecirc; e do Governo Federal, com produ&ccedil;&atilde;o da Caderno 2 Produ&ccedil;&otilde;es e apoio do Clube Correio, contando com o patroc&iacute;nio da Neoenergia e do Grupo Belov, mantenedores do Plano Anual do Il&ecirc; Aiy&ecirc;, atrav&eacute;s da Lei Federal de Incentivo &agrave; Cultura &ndash; Lei Rouanet.

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A C&acirc;mara Municipal de Salvador concedeu, na tarde desta quinta-feira (16), o T&iacute;tulo de Cidad&atilde; Soteropolitana &agrave; assistente social e gestora cultural Ruth Buarque, da Associa&ccedil;&atilde;o Pracatum. A homenagem, proposta pelo vereador Paulo Magalh&atilde;es J&uacute;nior (Uni&atilde;o Brasil), reconhece a contribui&ccedil;&atilde;o de Ruth para o desenvolvimento humano e cultural da cidade. A solenidade, realizada no Plen&aacute;rio Cosme de Farias, contou com a presen&ccedil;a do multi-instrumentista e presidente da Pracatum, Carlinhos Brown, que celebrou a entrega da honraria &agrave; parceira de trajet&oacute;ria.
Durante a cerim&ocirc;nia, o vereador destacou que o t&iacute;tulo simboliza o reconhecimento de Salvador &agrave;queles que dedicam suas vidas &agrave; transforma&ccedil;&atilde;o social e &agrave; valoriza&ccedil;&atilde;o da identidade local. &ldquo;Ruth Buarque &eacute; uma mulher que escolheu Salvador para viver e servir. Sua atua&ccedil;&atilde;o no Candeal e na cidade como um todo &eacute; um exemplo de amor, compromisso e dedica&ccedil;&atilde;o ao pr&oacute;ximo. A honraria consolida o elo entre Ruth e Salvador, uma cidade que reflete, em sua diversidade e pot&ecirc;ncia criativa, os mesmos valores que orientam sua trajet&oacute;ria&rdquo;, afirmou Magalh&atilde;es J&uacute;nior.
Emocionada com a homenagem, Ruth Buarque agradeceu o reconhecimento e falou sobre sua liga&ccedil;&atilde;o com Salvador e o trabalho desenvolvido ao longo dos anos. &ldquo;Receber o T&iacute;tulo de Cidad&atilde; Soteropolitana &eacute; uma emo&ccedil;&atilde;o imensa. Salvador me acolheu com tanto afeto e me ensinou, todos os dias, sobre a for&ccedil;a da coletividade, da cultura e da solidariedade. Agrade&ccedil;o de cora&ccedil;&atilde;o ao vereador Paulo Magalh&atilde;es J&uacute;nior por essa homenagem e a todos que acreditam, junto comigo, no poder da transforma&ccedil;&atilde;o social por meio da cultura&rdquo;, disse.&nbsp;
Natural de S&atilde;o Paulo, Ruth Buarque construiu uma trajet&oacute;ria s&oacute;lida na defesa dos direitos humanos, na promo&ccedil;&atilde;o da justi&ccedil;a social e na valoriza&ccedil;&atilde;o da cultura popular. Formada em Servi&ccedil;o Social pela PUC-SP e com especializa&ccedil;&atilde;o em Terceiro Setor pela USP, ela soma mais de tr&ecirc;s d&eacute;cadas de atua&ccedil;&atilde;o em projetos que unem cidadania, educa&ccedil;&atilde;o e cultura como instrumentos de transforma&ccedil;&atilde;o.
Radicada em Salvador desde 2005, Ruth atua como diretora de Desenvolvimento Social da Associa&ccedil;&atilde;o Pracatum e vice-diretora da Escola Pracatum de M&uacute;sica e Tecnologias, institui&ccedil;&otilde;es idealizadas por Carlinhos Brown no Candeal. Nessas fun&ccedil;&otilde;es, lidera a&ccedil;&otilde;es que impactam diretamente a vida de centenas de pessoas, promovendo forma&ccedil;&atilde;o profissional, inclus&atilde;o social e fortalecimento da identidade afrodescendente.
Al&eacute;m da atua&ccedil;&atilde;o na Pracatum, Ruth integra espa&ccedil;os estrat&eacute;gicos de controle social e pol&iacute;ticas p&uacute;blicas da capital baiana, como o Conselho Municipal dos Direitos da Crian&ccedil;a e do Adolescente (CMDCA) e o Conselho Distrital de Sa&uacute;de, reafirmando seu compromisso com uma cidade mais justa, participativa e solid&aacute;ria.
Durante a cerim&ocirc;nia, o multi-instrumentista Carlinhos Brown destacou a import&acirc;ncia de Ruth Buarque como s&iacute;mbolo da for&ccedil;a e da representatividade feminina na Bahia. &ldquo;Ruth &eacute; a prova da for&ccedil;a das grandes mulheres da Bahia, aquelas que doam sua energia e seu amor para construir caminhos para os outros. Sua lideran&ccedil;a &eacute; luz que inspira e espelha, mantendo viva a f&eacute;, a ancestralidade e o compromisso com o nosso povo. Salvador reconhece essa pot&ecirc;ncia e hoje celebra uma filha que sempre foi da cidade, mesmo antes do t&iacute;tulo&rdquo;, afirmou.

Arquivo Salvamar Foto Bruno Concha Secom Pms

Pensando no bem-estar e seguran&ccedil;a dos banhistas neste final de semana, com a celebra&ccedil;&atilde;o do Dia das Crian&ccedil;as no domingo (12), a Coordenadoria de Salvamento Mar&iacute;timo (Salvamar), vinculada &agrave; Secretaria Municipal de Ordem P&uacute;blica (Semop), vai promover uma s&eacute;rie de a&ccedil;&otilde;es nas praias de Salvador durante todo o feriado
Com atua&ccedil;&atilde;o entre as praias do Jardim de Alah e Ipitanga, a Salvamar promover&aacute; a distribui&ccedil;&atilde;o de pulseiras e explica&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a aos pais e respons&aacute;veis, que poder&atilde;o se dirigir aos agentes para retirar suas pulseiras e receber orienta&ccedil;&otilde;es preventivas sobre seguran&ccedil;a no mar e cuidados nas praias.
"Como de costume, o Dia das Crian&ccedil;as &eacute; um dia que n&oacute;s, salva-vidas, entendemos que &eacute; um dia de muito servi&ccedil;o na praia, de muita entrega e dedica&ccedil;&atilde;o. N&oacute;s iremos operar com posto fixo de entrega de pulseiras para identificar crian&ccedil;as que porventura se percam nas praias, especialmente em Piat&atilde;, onde temos um novo posto entregue pela Prefeitura de Salvador para dar maior seguran&ccedil;a aos banhistas", refor&ccedil;ou Kailani Dantas, coordenador da Salvamar
Na regi&atilde;o de Piat&atilde; e Jaguaribe, onde h&aacute; maior fluxo de banhistas e presen&ccedil;a de crian&ccedil;as, os agentes v&atilde;o refor&ccedil;ar as atividades de conscientiza&ccedil;&atilde;o. Nesses pontos, uma equipe ampliada far&aacute; uma a&ccedil;&atilde;o intensiva com entrega das pulseiras e monitoramento constante.
Al&eacute;m dos profissionais de plant&atilde;o, a opera&ccedil;&atilde;o contar&aacute; com 12 salva-vidas extras, fortalecendo o trabalho nas praias, acompanhados de moto aqu&aacute;tica; quadriciclos circulando e monitorando a faixa de areia; bandeiras de sinaliza&ccedil;&atilde;o indicando as condi&ccedil;&otilde;es do mar e viaturas realizando rondas cont&iacute;nuas durante todo o plant&atilde;o, com bases de apoio estruturadas no cal&ccedil;ad&atilde;o da orla em Cors&aacute;rio, Pitua&ccedil;u e Patamares.
Contatos &ndash;&nbsp;Em caso de emerg&ecirc;ncia, al&eacute;m do contato direto com os profissionais nas praias, o servi&ccedil;o pode ser acionado por meio do n&uacute;mero (71) 3202-4970. J&aacute; nas demais praias fora do trecho Jardim de Alah-Ipitanga, o contato dever&aacute; ser feito com o Grupamento Mar&iacute;timo (Gmar), do Corpo de Bombeiros, pelo n&uacute;mero 193.

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