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“Pessoa que vai ao hospital não está indo fazer turismo, está indo para sobreviver”, diz ACM Neto após fala de Jerônimo sobre deixar pacientes no corredor

“Pessoa que vai ao hospital não está indo fazer turismo, está indo para sobreviver”, diz ACM Neto após fala de Jerônimo sobre deixar pacientes no corredor

Por Redação

15/11/2025 às 11:00

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O ex-prefeito de Salvador ACM Neto reagiu nesta sexta-feira (14) à declaração do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que disse ter orientado sua secretária de Saúde a “deixar os pacientes no corredor”. A crítica foi feita durante coletiva de imprensa no lançamento do Natal Luz, em Conceição do Coité.

No evento, realizado com a presença do prefeito Marcelo Araújo, do vice Marquinhos, do prefeito de Salvador Bruno Reis, do ex-ministro João Roma, do secretário de Governo de Salvador Cacá Leão e diversas lideranças, Neto afirmou que o comentário de Jerônimo revela insensibilidade e desconhecimento sobre a gravidade da situação da saúde pública da Bahia.

“Jerônimo, o paciente que vai ao Hospital Clériston Andrade ou a qualquer hospital da Bahia não está indo lá fazer turismo, não está indo lá para diversão, está indo lá porque quer sobreviver. Sobreviver. E o governador não consegue sequer entender isso.”

ACM Neto contextualizou a crítica citando indicadores negativos do estado nas áreas de segurança, educação, economia e saúde. “A Bahia tem o maior número de homicídios do Brasil, a pior segurança pública do país. A Bahia tem a fila da regulação e é um dos estados que mais deixa pessoas morrerem. Tem uma das piores notas do IDEB da rede estadual. Tem o maior número de desempregados do Brasil e a maior quantidade de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. Agora, os dados do IBGE mostram que a Bahia perdeu a liderança do PIB per capita do Nordeste. Depois de tantos anos, o resultado é esse.”

Segundo Neto, não há coerência entre o discurso do governo e a realidade vivida pela população mais pobre. “Eles ainda têm coragem de dizer que cuidam dos mais pobres. Não é possível. Quem morre na violência é o pobre. Quem morre na fila da regulação é o pobre, que não tem como pagar plano de saúde.”

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