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Na COP30, vice-presidente da ACB diz que Bahia reúne condições para liderar economia limpa no Brasil

Na COP30, vice-presidente da ACB diz que Bahia reúne condições para liderar economia limpa no Brasil

Por Redação

10/11/2025 às 14:00

Imagem de Na COP30, vice-presidente da ACB diz que Bahia reúne condições para liderar economia limpa no Brasil

Foto: Divulgação

O advogado Georges Humbert, presidente do Instituto Brasileiro de Direito e Sustentabilidade (Ibrades) e vice-presidente de Sustentabilidade da Associação Comercial da Bahia (ACB), destacou, nesta sexta-feira (7), que a Bahia reúne condições para liderar a economia limpa no Brasil. De acordo com ele, os principais temas da COP-30 dialogam com o setor produtivo baiano, a exemplo da transição energética, a bioeconomia e a inovação aplicada à adaptação climática.

Na avaliação de Humbert, a Bahia já reúne avanços significativos nessas áreas, com destaque para a energia limpa e o agronegócio sustentável. Ele também acredita que a posição do estado reflete uma convergência entre o que será discutido em Belém e o que já vem sendo desenvolvido na Bahia, especialmente em descarbonização, uso racional dos recursos naturais e valorização de cadeias produtivas locais.

“Os principais temas da COP-30 que dialogam com a agenda da ACB e do setor produtivo baiano são a transição energética, a bioeconomia e a adaptação às mudanças climáticas com base em inovação e sustentabilidade empresarial, não em alarmismo, mas em soluções”, afirmou.

Sustentabilidade como oportunidade econômica

Humbert avalia que a participação da ACB na COP-30 é uma oportunidade de reposicionar a Bahia como protagonista da nova economia verde. Ele defende que o desenvolvimento sustentável deve ser entendido como um vetor econômico, capaz de gerar competitividade e atrair investimentos com base em critérios de responsabilidade social e ambiental. “A Bahia é um dos estados brasileiros mais bem posicionados na geração de energia limpa — especialmente eólica, solar e, agora, com o hidrogênio verde”, afirmou.

“A ACB entende que o desenvolvimento sustentável é, acima de tudo, uma oportunidade econômica. Participar da COP-30 é uma forma de mostrar que a Bahia pode ser protagonista na nova economia verde, com empresas comprometidas não apenas com o lucro, mas também com o impacto positivo social e ambiental”, completou.

Durante o evento, a ACB pretende fortalecer o diálogo entre o setor produtivo e as agendas globais de sustentabilidade. O objetivo é incentivar práticas ESG mais maduras, ampliar a rastreabilidade nas cadeias produtivas e inserir as empresas baianas em mercados que exigem eficiência energética e governança ambiental.

“Vamos aproveitar esse espaço para consolidar o diálogo entre o setor produtivo e as agendas globais, estimulando práticas ESG mais maduras e inserindo nossas empresas nas cadeias de valor que exigem rastreabilidade, eficiência energética e responsabilidade socioambiental. Queremos transformar a sustentabilidade em vantagem competitiva”, destacou Humbert.

ACB busca experiências e soluções práticas da COP-30

O advogado afirmou que a ACB busca, em Belém, referências de governança climática, instrumentos financeiros verdes e modelos de parcerias público-privadas que possam ser aplicados na Bahia. Segundo ele, o objetivo é transformar as discussões da conferência em políticas e ações empresariais concretas.

“A ideia é trazer de Belém novos referenciais de governança climática, instrumentos financeiros verdes e experiências de parcerias público-privadas que têm dado certo em outros estados e países. Queremos traduzir as discussões globais em ações práticas: capacitação empresarial, estímulo à inovação sustentável e políticas locais que conectem desenvolvimento econômico com segurança jurídica e eficiência ambiental”, explicou.

COP30 como espaço de articulação internacional para a Associação Comercial

Humbert também adiantou que a COP30 será um espaço de articulação internacional para a ACB. Ele apontou o interesse em firmar cooperações com instituições multilaterais e fundos de investimento voltados à economia verde, além de fortalecer laços com países interessados na transição energética e na bioeconomia nordestina.

“A Bahia tem potencial para se tornar uma referência nacional em desenvolvimento sustentável, e a ACB está pronta para liderar essa transformação com base em parcerias estratégicas e resultados concretos”, enfatizou.

 

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