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Caso Sara Freitas: Justiça da Bahia remarca júri no mesmo fórum após defesas de acusados abandonarem audiência

Caso Sara Freitas: Justiça da Bahia remarca júri no mesmo fórum após defesas de acusados abandonarem audiência

Por Redação

27/11/2025 às 08:30

Imagem de Caso Sara Freitas: Justiça da Bahia remarca júri no mesmo fórum após defesas de acusados abandonarem audiência

Foto: Reprodução/TV Bahia

Para a Justiça da Bahia, a atitude de abandonar a sessão de julgamento do assassinato da cantora gospel Sara Freitas foi ilegal. Ederlan Santos Mariano (marido da vítima), Weslen Pablo Correia de Jesus e Victor Gabriel Oliveira Neves seriam julgados na terça-feira (25), mais de dois anos após o crime, porém advogados deixaram o local alegando falta de estrutura e segurança.

As defesas chegaram a pedir que o julgamento seja realizado no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador. No entanto, segundo informações obtidas pela TV Bahia nesta quarta-feira (26), a nova sessão será realizada no dia 24 de fevereiro de 2026, no Fórum Desembargador Gerson Pereira dos Santos, mesmo local antes previsto para o julgamento.

Na decisão, o juiz Bernardo Mário Dantas Lubambo, que presidiria a sessão, determinou a intimação dos réus sobre a decisão da ilegalidade, para que nomeiem outros advogados no prazo de cinco dias, contados a partir de 25 de novembro.

O magistrado destacou ainda que, caso as defesas atuais sejam mantidas e voltem a abandonar o fórum, a Defensoria Pública passará a cuidar do caso ao longo do júri. Para que isso aconteça, o juiz Bernardo Mário ordenou que o órgão seja acionado com antecedência, garantindo a realização do júri.

Sara Freitas foi assassinada no dia 24 de outubro de 2023. Em abril de 2025, o quarto denunciado por envolvimento no crime, o ex-motorista de aplicativo Gideão Duarte de Lima, foi condenado a 20 anos e 4 meses de prisão, após conduzir a cantora ao local do assassinato.

Na época do júri de Gideão, Ederlan Santos Mariano (marido da vítima), Weslen Pablo Correia de Jesus e Victor Gabriel Oliveira Neves tinham entrado com um recurso e aguardavam definição de julgamento. O trio é apontado pelas investigações como mandante, executor e ajudante, respectivamente. Atualmente, eles seguem presos, aguardando julgamento.

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