Ricardo Almeida descarta insatisfação com DC e avalia candidatura a deputado estadual em 2026

O vereador&nbsp;Ricardo Almeida&nbsp;(DC), oitavo mais votado nas elei&ccedil;&otilde;es de 2024 em Salvador, desmentiu boatos sobre uma poss&iacute;vel insatisfa&ccedil;&atilde;o com seu partido e a inten&ccedil;&atilde;o de trocar de legenda. Em entrevista &agrave;&nbsp;CBN Salvador, ele afirmou que mant&eacute;m uma boa rela&ccedil;&atilde;o com a dire&ccedil;&atilde;o do DC, em especial com o presidente&nbsp;Ant&ocirc;nio Albino.

&quot;Estou muito satisfeito no DC, &eacute; verdade. Tenho uma boa rela&ccedil;&atilde;o com o Albino, que &eacute; o presidente. Estou l&aacute; cumprindo o meu papel. N&atilde;o h&aacute; desconforto com o DC. O que talvez leve algumas pessoas a imaginarem isso &eacute; porque h&aacute; um desejo nosso em ser candidato no ano que vem, em colocar o nosso nome &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o&quot;, justificou Almeida.

O vereador explicou que, apesar do&nbsp;interesse em disputar a Assembleia Legislativa da Bahia em 2026, ainda n&atilde;o se considera oficialmente no p&aacute;reo. &quot;Dizer hoje que eu sou pr&eacute;-candidato, eu ainda n&atilde;o sou. Preciso enxergar as condi&ccedil;&otilde;es necess&aacute;rias para ter &ecirc;xito na elei&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o adianta ser candidato para bater na trave e voltar&quot;, declarou.

Almeida ressaltou que sua an&aacute;lise leva em conta o hist&oacute;rico de vota&ccedil;&atilde;o e o contexto eleitoral. Em 2022, ele obteve 31.373 votos pelo extinto PSC (hoje Podemos) e ficou na segunda supl&ecirc;ncia. Em 2024, foi reeleito vereador com 15.465 votos. &quot;Se fosse uma coisa mais planejada, talvez houvesse &ecirc;xito naquela elei&ccedil;&atilde;o. Dois deputados estaduais eleitos tiveram menos votos que eu e l&aacute; est&atilde;o. &Eacute; sinal de que com a minha vota&ccedil;&atilde;o eu teria uma cadeira, apenas se estivesse no lugar certo&quot;, considerou.

O vereador tamb&eacute;m citou como fator relevante a possibilidade de veto do presidente Lula a um projeto que aumentaria o n&uacute;mero de deputados. Segundo Almeida, a medida trar&aacute; preju&iacute;zo &agrave; representa&ccedil;&atilde;o da Bahia: &quot;N&oacute;s perder&iacute;amos seis deputados estaduais e dois federais, diminuindo a for&ccedil;a pol&iacute;tica do Estado em Bras&iacute;lia e na Assembleia Legislativa&quot;, alertou.

Para justificar sua postura cautelosa, Ricardo Almeida recorreu a uma analogia filos&oacute;fica: &quot;Jesus Cristo ensinou algo fant&aacute;stico aos disc&iacute;pulos. Qual &eacute; o homem que, para construir uma casa, n&atilde;o para para calcular se vai poder concluir? Ou qual general que, para ir &agrave; guerra, n&atilde;o calcula com quantos soldados vai combater o outro ex&eacute;rcito para n&atilde;o sair derrotado? Antes de colocar o trem no trilho, planeje se ele tem como sair da esta&ccedil;&atilde;o e chegar ao destino&quot;.

Com base no racioc&iacute;nio, Almeida concluiu: &quot;Estou avaliando se tenho condi&ccedil;&otilde;es de concluir esta casa, se tenho condi&ccedil;&otilde;es de sair para essa guerra. Se houver, estarei me colocando. Mas hoje, eu sou pr&eacute;-pr&eacute;-candidato a deputado estadual&quot;.

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Informa&ccedil;&otilde;es&nbsp;do Blog do Vila / Foto: Evil&aacute;sio J&uacute;nior

Aleluia recebe defesa de Hamilton e Conselho de Ética define próximos passos do processo

O corregedor da C&acirc;mara Municipal de Salvador,&nbsp;Alexandre Aleluia&nbsp;PL), recebeu nesta quarta-feira (20) a&nbsp;defesa&nbsp;do vereador&nbsp;Hamilton Assis&nbsp;(PSOL) &agrave; representa&ccedil;&atilde;o que tramita no Conselho de &Eacute;tica. O processo investiga suposta quebra de decoro parlamentar, no epis&oacute;dio da invas&atilde;o do plen&aacute;rio por servidores na pol&ecirc;mica sess&atilde;o do dia 22 de maio.

Segundo o rito definido pelo colegiado, apurado pelo&nbsp;Blog do Vila, a primeira etapa ser&aacute; a reuni&atilde;o do Conselho, marcada para a pr&oacute;xima quarta-feira, &agrave;s 10h, quando ser&atilde;o discutidos os principais pontos da pe&ccedil;a enviada pelo pessolista.

Em seguida, c&oacute;pias da representa&ccedil;&atilde;o e da defesa ser&atilde;o entregues a cada um dos cinco integrantes do Conselho:&nbsp;Cl&aacute;udio Tinoco&nbsp;(Uni&atilde;o Brasil),&nbsp;Cris Correia&nbsp;(PSDB),&nbsp;Duda Sanches&nbsp;(Uni&atilde;o Brasil),&nbsp;Marta Rodrigues&nbsp;(PT) e&nbsp;H&eacute;lio Ferreira&nbsp;(PCdoB). Eles ter&atilde;o uma semana para estudar o caso antes da designa&ccedil;&atilde;o de um relator, que apresentar&aacute; parecer para ser votado internamente no colegiado.

Caso o parecer seja aprovado, seguir&aacute; para vota&ccedil;&atilde;o no plen&aacute;rio da CMS, sob comando do presidente&nbsp;Carlos Muniz&nbsp;(PSDB). Basta maioria simples para que a abertura do processo seja autorizada. Se rejeitado no Conselho ou no plen&aacute;rio, o caso ser&aacute; arquivado.

A puni&ccedil;&atilde;o para Hamilton pode variar desde uma advert&ecirc;ncia at&eacute; a cassa&ccedil;&atilde;o do mandato, caso o rito seja conclu&iacute;do com decis&atilde;o favor&aacute;vel &agrave; representa&ccedil;&atilde;o.

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Informa&ccedil;&otilde;es do Blog do Vila

Anderson Ninho protocola projeto que reconhece corrida de rua como prática esportiva urbana em Salvador

O vereador Anderson Ninho (PDT) protocolou na C&acirc;mara Municipal de Salvador, um projeto de lei que pede o reconhecimento da corrida de rua como pr&aacute;tica esportiva urbana e visa garantir aos seus praticantes direitos de seguran&ccedil;a e mobilidade semelhantes aos assegurados aos ciclistas.

A proposta foi apresentada ap&oacute;s um grave acidente que causou a amputa&ccedil;&atilde;o da perna de um atleta, na orla de Slavador, refor&ccedil;ando a necessidade de maior prote&ccedil;&atilde;o aos corredores que utilizam as ruas da capital baiana para treinos e lazer.

O texto assegura aos corredores de rua o direito ao uso compartilhado de vias e espa&ccedil;os p&uacute;blicos, respeitando as normas de tr&acirc;nsito, al&eacute;m de prote&ccedil;&atilde;o durante eventos esportivos e treinos comunit&aacute;rios. O projeto prev&ecirc; ainda: cria&ccedil;&atilde;o de espa&ccedil;os p&uacute;blicos adequados e sinalizados para corrida; campanhas educativas sobre respeito aos corredores; parcerias com clubes e associa&ccedil;&otilde;es esportivas; integra&ccedil;&atilde;o da corrida em programas de sa&uacute;de, lazer e qualidade de vida; incentivo &agrave; cria&ccedil;&atilde;o de circuitos urbanos oficiais em Salvador.

Na justificativa, Anderson Ninho destacou que a corrida de rua j&aacute; se consolidou como uma das atividades f&iacute;sicas mais praticadas pelos soteropolitanos, rivalizando com modalidades tradicionais como o futebol e a capoeira.

Segundo o vereador, al&eacute;m dos benef&iacute;cios para a sa&uacute;de f&iacute;sica e mental, a pr&aacute;tica contribui para reduzir gastos p&uacute;blicos com interna&ccedil;&otilde;es e doen&ccedil;as cr&ocirc;nicas, al&eacute;m de fortalecer o turismo esportivo na capital baiana, movimentando a economia e incentivando h&aacute;bitos saud&aacute;veis entre a popula&ccedil;&atilde;o.

Leur Lomanto Jr. diz que após anos de enganação da ponte Salvador–Itaparica, Governo impõe mais dificuldades ao fechar ponte de Mar Grande

O deputado federal Leur Lomanto Jr. (Uni&atilde;o) criticou o Governo do estado pela decis&atilde;o de interditar a ponte de Mar Grande, no munic&iacute;pio de Vera Cruz. Em pronunciamento na C&acirc;mara Federal, hoje (20/08), o parlamentar demonstrou indigna&ccedil;&atilde;o com a medida determinada pela Ag&ecirc;ncia Estadual de Regula&ccedil;&atilde;o de Servi&ccedil;os P&uacute;blicos de Energia, Transportes e Comunica&ccedil;&otilde;es da Bahia (Agerba), tomada sem di&aacute;logo com a prefeitura e a comunidade local. Segundo ele, al&eacute;m de revelar falta de planejamento, a decis&atilde;o agrava ainda mais os problemas enfrentados pela popula&ccedil;&atilde;o da Ilha, que j&aacute; convive h&aacute; mais de uma d&eacute;cada com a promessa n&atilde;o cumprida da constru&ccedil;&atilde;o da ponte Salvador&ndash;Itaparica.

&quot;Al&eacute;m de enganar a popula&ccedil;&atilde;o com a promessa da ponte Salvador&ndash;Itaparica, o Governo ainda prejudica os moradores de Vera Cruz e regi&atilde;o ao fechar a ponte de Mar Grande de forma arbitr&aacute;ria e sem apresentar alternativas&quot;, enfatizou. O deputado apresentou a queixa da prefeitura, dos moradores e da C&acirc;mara de Dirigentes Lojistas (CDL), que emitiu uma nota contr&aacute;ria &agrave; decis&atilde;o.&nbsp; Segundo eles, esse fechamento pode causar enormes preju&iacute;zos ao com&eacute;rcio, ao transporte alternativo, aos estudantes, trabalhadores e a todos que utilizam diariamente o equipamento.

O parlamentar se solidarizou com a popula&ccedil;&atilde;o de Vera Cruz, com o prefeito Igor Pinho e a CDL, que destacou a gravidade da situa&ccedil;&atilde;o. &quot;O transporte mar&iacute;timo que liga Mar Grande a Salvador &eacute; essencial para movimentar a economia e manter a din&acirc;mica do munic&iacute;pio. Sem essa alternativa, o com&eacute;rcio entra em colapso&quot;, alertou.

No discurso, Lomanto Jr. destacou que se associou ao sentimento do prefeito, refor&ccedil;ando que a medida foi tomada sem respeito, sem di&aacute;logo institucional e sem um gerenciamento de crise adequado.

&quot;O mesmo Governo do PT que h&aacute; mais de 15 anos promete a ponte Salvador&ndash;Itaparica, agora, de forma arbitr&aacute;ria, fecha a ponte de Mar Grande, impondo mais dificuldades ao povo da Ilha. &Eacute; mais uma demonstra&ccedil;&atilde;o de desrespeito de um governo que pouco tem contribu&iacute;do com a regi&atilde;o&quot;, frisou.

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Foto:&nbsp;Billy Boss / C&acirc;mara dos Deputados

Alan Sanches vai propor obstrução na AL-BA contra matérias do governo em regime de urgência e critica “volume desenfreado de empréstimos”

O deputado estadual Alan Sanches (Uni&atilde;o Brasil), vice-l&iacute;der da oposi&ccedil;&atilde;o na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), afirmou que vai propor &agrave; bancada um processo de obstru&ccedil;&atilde;o aos projetos encaminhados pelo Executivo. Segundo ele, as mat&eacute;rias enviadas pelo governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT), todas em regime de urg&ecirc;ncia, n&atilde;o permitem que os parlamentares nem a sociedade baiana possam aprofundar a discuss&atilde;o dos temas na comiss&otilde;es t&eacute;cnicas da Casa.

&ldquo;Vou propor aos colegas um processo de obstru&ccedil;&atilde;o a todos esses projetos. N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel que o governo, que j&aacute; tem ampla maioria, n&atilde;o queira sequer deixar que as mat&eacute;rias sejam discutidas com transpar&ecirc;ncia antes de irem para vota&ccedil;&atilde;o&rdquo;, afirmou Sanches.

Entre os projetos, est&aacute; o 19&ordm; pedido de empr&eacute;stimo no valor de R$ 4,5 bilh&otilde;es. &ldquo;Estamos falando de um total de R$ 23 bilh&otilde;es que o governador j&aacute; pediu de empr&eacute;stimo do in&iacute;cio do mandato para c&aacute;, &eacute; um volume desenfreado. A pergunta que fica &eacute;: o que mudou na Bahia desde ent&atilde;o? Quais foram as grandes obras que sa&iacute;ram do papel? Melhorou a seguran&ccedil;a p&uacute;blica, a fila da regula&ccedil;&atilde;o de sa&uacute;de? A sociedade baiana est&aacute; cansada desse modelo de governos do PT, que fala muito, mas entrega pouco ou quase nada de resultados efetivos&rdquo;, criticou Alan Sanches.&nbsp; 
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Tamb&eacute;m est&atilde;o na Assembleia Legislativa projetos relativos a altera&ccedil;&otilde;es nas unidades de seguran&ccedil;a p&uacute;blica da Bahia, mas igualmente apresentados em regime de urg&ecirc;ncia. &ldquo;Como &eacute; que os deputados v&atilde;o examinar e fazer contribui&ccedil;&otilde;es para aprimorar os textos, se o governo intencionalmente pede urg&ecirc;ncia para aprovar tudo a toque de caixa, sem transpar&ecirc;ncia? O governo n&atilde;o vai passar o rolo compressor&rdquo;, pontuou. &nbsp;

O vice-l&iacute;der da oposi&ccedil;&atilde;o lembrou que o parecer t&eacute;cnico do Tribunal de Contas do Estado (TCE-BA) sobre as contas do Governo do Estado mostrou, que em 2024, a Bahia tinha uma defasagem de 14.595 15 mil homens no efetivo da Pol&iacute;cia Militar e uma baixa de 35% a menos que o necess&aacute;rio na Pol&iacute;cia Civil.

&ldquo;Muito mais do que se tomar empr&eacute;stimo de bilh&otilde;es, seria necess&aacute;rio o governo apresentar uma pol&iacute;tica p&uacute;blica eficiente para a seguran&ccedil;a p&uacute;blica, que come&ccedil;a com o b&aacute;sico, que &eacute; ter um efetivo que corresponda &agrave; necessidade atual da Bahia. A gente tamb&eacute;m v&ecirc; essa falta de planejamento m&iacute;nimo do governo na sa&uacute;de, sem apresentar nenhuma medida consistente para resolver a fila da regula&ccedil;&atilde;o (ou fila da morte)&rdquo;, completou Sanches.

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Foto:Divulga&ccedil;&atilde;o/Alba

Agerba determina suspensão parcial das operações no Terminal Marítimo de Vera Cruz

A Ag&ecirc;ncia Estadual de Regula&ccedil;&atilde;o de Servi&ccedil;os P&uacute;blicos de Energia, Transportes e Comunica&ccedil;&otilde;es da Bahia (Agerba) determinou, na ter&ccedil;a-feira (19), a suspens&atilde;o parcial das opera&ccedil;&otilde;es no Terminal Mar&iacute;timo de&nbsp;Vera Cruz, na Regi&atilde;o Metropolitana de&nbsp;Salvador. A medida foi adotada ap&oacute;s o &oacute;rg&atilde;o&nbsp;constatar comprometimento estrutural no p&iacute;er de atraca&ccedil;&atilde;o.

Conforme a Agerba, a a&ccedil;&atilde;o vai impactar diretamente as opera&ccedil;&otilde;es das linhas hidrovi&aacute;rias no trecho Salvador/Vera Cruz/Salvador, cujo funcionamento regular ficar&aacute; temporariamente restringido devido a riscos &agrave; integridade f&iacute;sica de usu&aacute;rios, tripula&ccedil;&otilde;es e demais agentes operacionais.

Durante o per&iacute;odo da a&ccedil;&atilde;o de recupera&ccedil;&atilde;o, os servi&ccedil;os hidrovi&aacute;rios v&atilde;o operar em regime de grade hor&aacute;ria reduzida, tanto no Terminal Mar&iacute;timo de Vera Cruz, quanto no Terminal N&aacute;utico da Bahia (TTNB), em Salvador.&nbsp;As travessias, que eram realizadas a cada 30 minutos, passar&atilde;o a ser feitas de hora em hora.

Segundo a ag&ecirc;ncia, a manuten&ccedil;&atilde;o do Terminal Mar&iacute;timo de Vera Cruz &eacute; de responsabilidade da empresa Socicam, que &quot;deixou de adotar as medidas de manuten&ccedil;&atilde;o necess&aacute;rias, o que resultou na atual situa&ccedil;&atilde;o de comprometimento estrutural&quot;. Os problemas, no entanto, n&atilde;o foram detalhados.

Ap&oacute;s reuni&atilde;o entre a Agerba e a empresa, foi registrada a data de in&iacute;cio dos servi&ccedil;os de recupera&ccedil;&atilde;o para o dia 5 de setembro deste ano.

A Agerba informou que seguir&aacute; monitorando a situa&ccedil;&atilde;o em articula&ccedil;&atilde;o com os &oacute;rg&atilde;os competentes, com vistas &agrave; ado&ccedil;&atilde;o das medidas corretivas necess&aacute;rias e &agrave; normaliza&ccedil;&atilde;o gradativa das opera&ccedil;&otilde;es.

O prefeito de Vera Cruz, Igor Pinho, repudiou a decis&atilde;o e disse, por meio de nota, que a medida impacta diretamente trabalhadores que dependem do modal, al&eacute;m de prejudicar diretamente a popula&ccedil;&atilde;o que utiliza o transporte diariamente.

A Socicam N&aacute;utica e Turismo tamb&eacute;m se pronunciou e disse que &quot;atua com estrito rigor no cumprimento de suas obriga&ccedil;&otilde;es contratuais e com ampla efici&ecirc;ncia na gest&atilde;o de seus empreendimentos, seguindo o compromisso assumido com a mobilidade das pessoas na Ba&iacute;a de Todos-os-Santos.&quot;&nbsp;

Nota da Prefeitura de Vera Cruz

&quot;O prefeito de Vera Cruz, Igor Pinho, repudiou a decis&atilde;o da Agerba de interditar o terminal de lanchas de Mar Grande. Segundo o gestor, al&eacute;m de prejudicar diretamente a popula&ccedil;&atilde;o que utiliza o transporte diariamente, a medida tamb&eacute;m impacta diretamente trabalhadores que dependem do modal para sobreviver, como mototaxistas, taxistas e motoristas de vans, al&eacute;m do turismo local.

Igor Pinho criticou a forma como a decis&atilde;o foi tomada, sem qualquer di&aacute;logo pr&eacute;vio com a prefeitura ou com a comunidade, e cobrou da ag&ecirc;ncia uma solu&ccedil;&atilde;o alternativa antes da interdi&ccedil;&atilde;o, como a instala&ccedil;&atilde;o de um p&iacute;er flutuante provis&oacute;rio.

&ldquo;O transporte hidrovi&aacute;rio &eacute; essencial para os moradores de Vera Cruz e n&atilde;o podemos admitir que uma decis&atilde;o dessa natureza seja tomada de forma unilateral, sem planejamento e sem considerar o impacto social e econ&ocirc;mico que causa&rdquo;, destaca.

Ap&oacute;s divulga&ccedil;&atilde;o de nota de rep&uacute;dio, a Agerba retomou a opera&ccedil;&atilde;o no terminal, de forma reduzida, no entanto, dando sinais de que o terminal ser&aacute; fechado.

A Prefeitura de Vera Cruz segue acompanhando o caso e refor&ccedil;a que continuar&aacute; cobrando solu&ccedil;&otilde;es para evitar que a popula&ccedil;&atilde;o seja penalizada.&quot;

Nota da Socicam N&aacute;utica e Turismo

&quot;A Socicam N&aacute;utica e Turismo, concession&aacute;ria do Terminal Mar&iacute;timo de Vera Cruz, esclarece que atua com estrito rigor no cumprimento de suas obriga&ccedil;&otilde;es contratuais e com ampla efici&ecirc;ncia na gest&atilde;o de seus empreendimentos, seguindo o compromisso assumido com a mobilidade das pessoas na Ba&iacute;a de Todos-os-Santos.

Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; ponte do Terminal Mar&iacute;timo de Vera Cruz, vale destacar que a requalifica&ccedil;&atilde;o dessa infraestrutura n&atilde;o integra o escopo da concess&atilde;o. Por esse motivo, de forma diligente e preventiva, a Socicam vem acompanhando a situa&ccedil;&atilde;o e comunicando formalmente &agrave; Agerba o estado de deteriora&ccedil;&atilde;o aguda da estrutura.

Ao longo desse per&iacute;odo, a concession&aacute;ria emitiu of&iacute;cios, laudos t&eacute;cnicos e registros fotogr&aacute;ficos que recomendam a revis&atilde;o estrutural das interven&ccedil;&otilde;es que haviam sido contratadas de empresa terceira pelo Poder Concedente. Paralelamente, para garantir a seguran&ccedil;a da opera&ccedil;&atilde;o, realizou manuten&ccedil;&otilde;es preventivas em elementos da superestrutura, como piso, escadas e guarda-corpo, sempre refor&ccedil;ando a necessidade de obras estruturais sob responsabilidade do Estado.

Na ocorr&ecirc;ncia mais recente, quando um cabe&ccedil;o de amarra&ccedil;&atilde;o apresentou danos, a Socicam, de forma proativa e em alinhamento com a Agerba, assumiu emergencialmente a responsabilidade pelos reparos necess&aacute;rios. Em contrapartida, voltou a solicitar defini&ccedil;&atilde;o quanto ao reparo estrutural da ponte, cujas tratativas seguem em distintos processos no &acirc;mbito da Ag&ecirc;ncia.

A concession&aacute;ria segue atuando de forma colaborativa com a Agerba, mantendo como prioridade a seguran&ccedil;a dos usu&aacute;rios e a regularidade na presta&ccedil;&atilde;o dos servi&ccedil;os.&quot;

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Informa&ccedil;&otilde;es do G1 / Foto:&nbsp;Filipe Costa/TV Bahia

Moraes proíbe pastor Silas Malafaia de sair do Brasil e de se comunicar com Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o pastor Silas Malafaia n&atilde;o poder&aacute; se ausentar do Brasil, cancelando todos os seus passaportes, nacionais e estrangeiros, que devem ser entregues &agrave; Pol&iacute;cia Federal (PF) em at&eacute; 24 horas. A PF tamb&eacute;m deve adotar medidas para impedir a emiss&atilde;o de novos documentos e registrar a decis&atilde;o junto ao Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, incluindo restri&ccedil;&otilde;es em fronteiras terrestres.

Al&eacute;m disso, Moraes proibiu Malafaia de se comunicar com os investigados no inqu&eacute;rito envolvendo Jair Bolsonaro (PL), incluindo o deputado federal Eduardo Bolsonaro, atualmente nos Estados Unidos, por qualquer meio, inclusive por interm&eacute;dio de terceiros.

O ministro justificou as medidas com base na per&iacute;cia realizada no celular apreendido de Jair Bolsonaro, que indicou que Malafaia &ldquo;exerce papel de lideran&ccedil;a nas a&ccedil;&otilde;es planejadas pelo grupo investigado que tem por finalidade coagir os ministros do STF e outras autoridades brasileiras&rdquo;. Segundo Moraes, as condutas configuram coa&ccedil;&atilde;o no curso do processo e tentativa de obstru&ccedil;&atilde;o &agrave; Justi&ccedil;a.

&ldquo;A representa&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal, portanto, demonstra o risco de dano grave ou de dif&iacute;cil repara&ccedil;&atilde;o, em raz&atilde;o dos ind&iacute;cios de cometimento de grav&iacute;ssimos crimes, em raz&atilde;o da exist&ecirc;ncia de uma campanha criminosa cujo objetivo &eacute; justamente obstruir o andamento de a&ccedil;&atilde;o penal, por meio de coa&ccedil;&atilde;o no curso do processo aos ministros do STF&rdquo;, diz a decis&atilde;o.

O ministro destacou que as a&ccedil;&otilde;es de Malafaia influenciam diretamente Jair Bolsonaro, resultando em publica&ccedil;&otilde;es combinadas nas redes sociais, e que sua conduta se assemelha a pr&aacute;ticas investigadas no contexto de mil&iacute;cias digitais.

O nome do pastor foi inclu&iacute;do no inqu&eacute;rito da PF que apura a suposta obstru&ccedil;&atilde;o de Justi&ccedil;a envolvendo Eduardo Bolsonaro, Jair Bolsonaro e o blogueiro Paulo Figueiredo. A investiga&ccedil;&atilde;o busca analisar a atua&ccedil;&atilde;o de Eduardo nos Estados Unidos, que teria rela&ccedil;&atilde;o com a tentativa de influenciar o andamento do processo sobre a suposta trama golpista no Brasil.

Malafaia tem se posicionado publicamente em defesa do ex-presidente e dos investigados pelos atos antidemocr&aacute;ticos de 8 de janeiro de 2023. No &uacute;ltimo dia 14 de agosto, o pastor publicou um v&iacute;deo em que defende Bolsonaro e os participantes dos atos e afirmou que Moraes estaria agindo fora da lei:

&ldquo;Alexandre vai para a cadeia, n&atilde;o &eacute; s&oacute; impeachment. Ele &eacute; um criminoso, e precisa ser preso, pelo Estado Democr&aacute;tico de Direito&rdquo;, disse Malafaia.

Em outro v&iacute;deo publicado recentemente, o pastor aparece sendo ovacionado em aeroporto ap&oacute;s a a&ccedil;&atilde;o da PF, e afirmou: &ldquo;Vai ter que me prender pra me calar&rdquo;.

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Informa&ccedil;&otilde;es da Gazeta Brasil / Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o

Bahia inicia reativação da Câmara Setorial da Citricultura em encontro com produtores e gestores públicos

A Secretaria da Agricultura, Pecu&aacute;ria, Irriga&ccedil;&atilde;o, Pesca e Aquicultura da Bahia (Seagri), em parceria com a Prefeitura de Rio Real, deu o primeiro passo para a reativa&ccedil;&atilde;o da C&acirc;mara Setorial da Citricultura. O an&uacute;ncio foi feito durante encontro realizado nesta quarta-feira (20), no munic&iacute;pio de Rio Real, reunindo mais de 150 representantes da cadeia produtiva de frutas c&iacute;tricas de 20 munic&iacute;pios baianos.

A C&acirc;mara Setorial da Citricultura &eacute; uma inst&acirc;ncia estrat&eacute;gica e consultiva, voltada &agrave; articula&ccedil;&atilde;o entre o poder p&uacute;blico, produtores e institui&ccedil;&otilde;es ligadas ao setor. Sua reativa&ccedil;&atilde;o busca fortalecer o di&aacute;logo, ampliar a competitividade e garantir a sustentabilidade da citricultura no estado.

O secret&aacute;rio estadual da Agricultura, Pablo Barrozo, destacou que a iniciativa representa um marco para o setor.

&ldquo;S&oacute; com uni&atilde;o e planejamento a citricultura baiana poder&aacute; expandir sua presen&ccedil;a no mercado nacional e internacional. Nosso papel &eacute; construir pontes entre os produtores e as pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, transformando o setor em um vetor ainda mais forte de desenvolvimento, emprego e renda&rdquo;, afirmou.

Durante a reuni&atilde;o, foram definidas as primeiras a&ccedil;&otilde;es para a reestrutura&ccedil;&atilde;o da C&acirc;mara, como o cadastramento de institui&ccedil;&otilde;es representativas da cadeia citr&iacute;cola, a indica&ccedil;&atilde;o de membros titulares e suplentes e a defini&ccedil;&atilde;o de um cronograma de reuni&otilde;es.

O evento tamb&eacute;m contou com momentos de escuta ativa e apresenta&ccedil;&atilde;o de propostas, reafirmando o compromisso de constru&ccedil;&atilde;o coletiva para o fortalecimento da cadeia produtiva.

Para o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Rio Real, Fernando Braz, a reativa&ccedil;&atilde;o da C&acirc;mara chega em um momento decisivo.

&ldquo;Este &eacute; um momento hist&oacute;rico para os produtores da Bahia. Enfrentamos desafios como oscila&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os, altos custos e problemas log&iacute;sticos. A C&acirc;mara devolve representatividade ao setor e nos d&aacute; ferramentas para transformar desafios em oportunidades&rdquo;, avaliou.

O prefeito de Rio Real, Giancarlo Alc&acirc;ntara, anfitri&atilde;o do evento, tamb&eacute;m ressaltou a import&acirc;ncia da mobiliza&ccedil;&atilde;o.

&ldquo;Este &eacute; um marco para a economia regional. Ver o Governo do Estado atuando em conjunto com prefeituras, produtores, sindicatos e associa&ccedil;&otilde;es renova a confian&ccedil;a em um futuro mais promissor para a citricultura&rdquo;, afirmou.

Sobre as C&acirc;maras Setoriais

As C&acirc;maras Setoriais Agropecu&aacute;rias da Bahia s&atilde;o &oacute;rg&atilde;os colegiados de car&aacute;ter consultivo, que re&uacute;nem representantes do poder p&uacute;blico, setor produtivo e sociedade civil. Seu objetivo &eacute; propor pol&iacute;ticas p&uacute;blicas, programas e a&ccedil;&otilde;es voltadas ao desenvolvimento das principais cadeias produtivas do estado.

Reativadas formalmente pelo Governo da Bahia por meio da Portaria SEAGRI n&ordm; 26, publicada em 9 de setembro de 2023 no Di&aacute;rio Oficial do Estado, as c&acirc;maras atuam de forma integrada. Al&eacute;m da citricultura, outras quatro C&acirc;maras Setoriais j&aacute; est&atilde;o em atividade.

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Foto: Manu Cavadas

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