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'Se me chamar, eu vou', brinca Otto Filho sobre eventual candidatura ao Senado

'Se me chamar, eu vou', brinca Otto Filho sobre eventual candidatura ao Senado

Por Redação

20/10/2025 às 08:00

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Foto: Evilásio Júnior

O deputado federal Otto Alencar Filho (PSD) afirmou, em entrevista à CBN Salvador, que está à disposição do partido para qualquer missão política, inclusive uma eventual candidatura ao Senado na chapa de Jerônimo Rodrigues (PT). O parlamentar reagiu com bom humor às especulações que circulam nos bastidores de Brasília sobre uma possível rearrumação da base governista na Bahia.

“Eu sou um homem de partido. Se me mandarem fazer uma missão pelo partido, eu vou topar. Eu estou igual a Bell do Chiclete: se me chamar, eu vou”, declarou Otto Filho.

Independentemente do nome, o parlamentar defendeu a manutenção da atual configuração da chapa majoritária encabeçada pelo governador, com um nome do PT e outro do PSD na disputa pelo Senado. Segundo ele, o formato fortalece a aliança e amplia as chances de vitória em 2026.

“Eu acredito que o governador Jerônimo tem mais facilidade de ganhar se ele mantiver a chapa do jeito que está — com um candidato do PT e outro do PSD ao Senado. Essa é a melhor opção”, reforçou.

O deputado também descartou que haja, no momento, qualquer indicativo de rompimento entre o PSD e o grupo liderado por Jerônimo, o senador Jaques Wagner, o ministro da Casa Civil Rui Costa e o presidente Lula. “A possibilidade de rompimento é muito difícil. A gente tem uma relação com esse grupo há quase 20 anos. O PSD da Bahia não tem interesse em romper com Jerônimo e com Lula”, afirmou.

Fidelidade mesmo com Ratinho Júnior candidato

Questionado sobre um eventual cenário nacional em que o governador do Parará, Ratinho Júnior (PSD), seja candidato à Presidência da República, Otto Filho garantiu que, se os compromissos locais forem mantidos, o PSD baiano permanecerá ao lado de Jerônimo e de Lula.

“Mesmo que haja um candidato do PSD à Presidência, a tendência nossa é continuar apoiando Jerônimo e Lula, se o PT honrar com o compromisso e mantiver o PSD no Senado”, disse.

O deputado destacou ainda o peso do partido no estado: “O PSD tem cerca de 120 prefeitos, quase 30% da Bahia. Foi o único partido de centro-direita que ficou ao lado de Jerônimo quando o PP rompeu”.

TCE e decisões internas

Sobre as especulações de que poderia ser indicado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), Otto Filho não descartou a hipótese, mas negou ter recebido qualquer convite. Ele enfatizou que o tema, se surgir, será tratado coletivamente.

“Não pode ser moeda de troca. Eu não fui convidado pelo governador. E, se for, preciso discutir com o partido, com meu pai e com os outros deputados federais. Eu tive quase 201 mil votos e tenho responsabilidade com o PSD. No partido, as decisões nunca foram individuais”, afirmou.

“Melhor candidato para vencer Jerônimo seria meu pai”

O deputado também analisou, em tom de observador político, um possível cenário em que o senador Otto Alencar (PSD) fosse candidato ao governo da Bahia.

“Se houvesse um rompimento, o melhor candidato para vencer Jerônimo seria meu pai, com ACM Neto senador e Coronel em outra legenda. Mas acho esse cenário muito difícil. Meu pai já disse que a última eleição dele foi para o Senado e que vai até 2030”, disse.

Otto Filho concluiu a análise destacando a experiência política do pai: “Ele conhece a política municipal da Bahia na palma da mão. É um cara que sabe quem tem voto, quem não tem, quem foi prefeito ou vice em cada cidade. São 39 anos de política diária. Essa memória e esse conhecimento são raros”.

 

Informações do Blog do Vila

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