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PF prende grupo responsável por um dos maiores ataques hackers ao Pix no Brasil

PF prende grupo responsável por um dos maiores ataques hackers ao Pix no Brasil

Por Redação

14/09/2025 às 10:00

Imagem de PF prende grupo responsável por um dos maiores ataques hackers ao Pix no Brasil

Foto: Reprodução

A Polícia Federal prendeu em flagrante, nesta sexta-feira (13), oito integrantes de uma organização criminosa acusada de realizar um dos maiores ataques hackers já registrados contra o sistema financeiro nacional. O grupo é apontado como responsável por fraudes bancárias que desviaram mais de R$ 1 bilhão de instituições financeiras por meio de acessos indevidos ao sistema de pagamentos instantâneos, o Pix.

Segundo a PF, os suspeitos exploravam vulnerabilidades para subtrair valores do arranjo Pix a partir de contas PI mantidas junto ao Banco Central. As prisões em flagrante foram convertidas em preventivas, e os investigados responderão por organização criminosa e tentativa de furto qualificado por meio eletrônico.

“As investigações seguem em andamento para identificar outros envolvidos. A Polícia Federal mantém prioridade no combate às fraudes digitais e na proteção da integridade do sistema financeiro”, destacou a corporação em nota.

O caso remete a julho deste ano, quando criminosos invadiram os sistemas da C&M Software, empresa de tecnologia que presta serviços a instituições financeiras no Brasil. Na ocasião, João Nazareno Roque, de 48 anos, funcionário da companhia, foi preso por facilitar a ação dos hackers.

De acordo com a investigação, pelo menos R$ 541 milhões foram desviados da BMP Instituição de Pagamento. Roque confessou ter entregue logins e senhas aos criminosos em troca de pagamentos que totalizaram R$ 15 mil. Ele também relatou que recebia instruções de fraude por meio da plataforma Notion e executava comandos no sistema da empresa desde maio.

O operador de TI ainda revelou que seus celulares eram trocados a cada 15 dias por ordem dos criminosos, com o objetivo de dificultar o rastreamento das autoridades.

O caso segue sob investigação, e a PF não descarta novas prisões.

 

Informações da Gazeta Brasil

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