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Jerônimo pede mais R$ 2 bi em empréstimo e Tiago Correia fala em “dinheiro jogado fora” na Bahia
Jerônimo pede mais R$ 2 bi em empréstimo e Tiago Correia fala em “dinheiro jogado fora” na Bahia
Por Redação
05/11/2025 às 11:00

Foto: Divulgação
O governo da Bahia encaminhou à Assembleia Legislativa o Projeto de Lei nº 26.015/2025, que autoriza a contratação de um novo empréstimo de até R$ 2 bilhões junto ao Banco do Brasil, com garantia da União. Os recursos, de acordo com o texto, serão destinados a ações de mobilidade urbana e interurbana, infraestrutura hídrica, viária, urbana e edificações públicas. Com essa nova operação, já são 20 pedidos de empréstimos, cujo total de crédito ultrapassa R$ 25 bilhões, somente na gestão Jerônimo Rodrigues (PT).
A iniciativa voltou a ser criticada pela oposição. O líder do bloco, deputado Tiago Correia (PSDB), afirmou que o governo está aumentando o endividamento do estado sem entregar resultados proporcionais.
“Não somos contra a antecipação de recursos. O governo perde oportunidade, insiste. A sensação é que esses recursos são jogados fora e a Bahia está perdendo a oportunidade de ter investimentos que poderiam mudar a realidade do baiano”.
Segundo Correia, áreas estratégicas continuam com desempenho negativo mesmo após uma sequência de empréstimos. Ele citou a segurança pública, pontuando que a Bahia segue liderando indicadores de violência no país. Na educação, lembrou que o estado tem o maior índice de analfabetismo adulto do Brasil e um dos piores resultados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) entre as redes estaduais.
Na saúde, o deputado voltou a criticar a fila da regulação, classificada por ele como “fila da morte”, diante da dificuldade de pacientes conseguirem atendimento especializado.
“Recebo diariamente pedidos de amigos do interior e da capital para ajudar, porque tem algum parente, um irmão, um primo, um conhecido na fila da regulação. Então a pergunta que eu faço é: de que maneira os recursos dos empréstimos estão sendo investidos? Qual a qualidade destes investimentos? Será que estamos perdendo a oportunidade de realizar os investimentos que mudariam a Bahia e jogando esses recursos fora?”, questionou.
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