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Bacelar descarta saída do PV, refuta retorno à oposição e chama ACM Neto de 'elitista e concentrador'

Bacelar descarta saída do PV, refuta retorno à oposição e chama ACM Neto de 'elitista e concentrador'

Por Redação

02/12/2025 às 18:53

Atualizado em 02/12/2025 às 18:54

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Foto: Evilásio Júnior

O deputado federal Bacelar (PV-BA) confirmou, em entrevista à CBN Salvador, que sua intenção é permanecer no Partido Verde e seguir na federação com PT e PCdoB. Ele afastou a possibilidade de retorno ao Podemos, legenda da qual já fez parte e presidiu na Bahia.

De acordo com o parlamentar, ficar no PV é “mais cômodo”, não pela facilidade política, mas pela defesa de bandeiras ambientais que considera essenciais em meio à crise climática global. “O PV é necessário. É fundamental para o Brasil e para o mundo”, declarou.

O congressista ressaltou, no entanto, que seguirá a orientação do governador Jerônimo Rodrigues na montagem das chapas proporcionais. Ele disse que ainda não há definição sobre quantos candidatos cada partido terá na disputa por vagas na Câmara e na Assembleia. “Eu faço parte de um grupo. É o governador quem vai conduzir essa divisão”, afirmou.

Chapa majoritária: “Ninguém aposte na divisão”

Em relação à disputa pelo Senado dentro da base governista — com Rui Costa, Jaques Wagner e Ângelo Coronel posicionados — Bacelar minimizou qualquer risco de racha. Para ele, a força eleitoral do grupo garante unidade.

“O PSD não rompe. Otto [Alencar] toda hora diz que apoia Lula e Jerônimo. Coronel é um grande senador, Wagner é responsável por tudo isso, Rui lidera pesquisas. Cada um vai fazer seu trabalho agora e, no início do ano, os grandes líderes vão fechar a chapa”, projetou.

Jerônimo candidato, sem espaço para dúvida 

Indagado sobre especulações de que o ministro da Casa Civil Rui Costa poderia reassumir a disputa pelo governo da Bahia, Bacelar foi direto: “Sem dúvida que o candidato é Jerônimo”. O deputado elogiou a gestão estadual, ao destacar obras e entregas na área da saúde, como novos hospitais regionais e ampliações em Salvador.

Em relação às críticas da oposição à Segurança pública do Estado, o parlamentar avaliou que a violência na Bahia não pode ser tratada como arma eleitoral. “Quem ama a Bahia tem que enfrentar isso suprapartidariamente”, disse.

Ele criticou adversários, sobretudo ACM Neto, pré-candidato do União Brasil ao governo do Estado, que, segundo ele, usa "casos isolados sem apresentar propostas concretas". Para o parlamentar, a raiz está em "fatores estruturais" e em uma urbanização acelerada desde o início dos anos 2000.

Sem chance de reaproximação com ACM Neto

Bacelar elogiou o ex-prefeito de Salvador como quadro político, mas disse que o projeto que ele representa “não é o mais adequado para a Bahia”.

De acordo com o deputado, ACM Neto apresenta uma visão “elitista e concentradora”, enquanto o grupo petista promove “avanços sociais sustentados pelo governo Lula”.

Questionado sobre eventual retorno ao campo oposicionista em 2026, Bacelar negou qualquer possibilidade. “Estou muito satisfeito em estar na equipe do presidente Lula e ser liderado por Jerônimo”, disse, ao reforçar respeito a Neto, mas descartar convergência política.

Bacelar foi deputado de oposição ao governo Jaques Wagner na Assembleia Legislativa e chegou a ser secretário municipal de Educação na gestão do atual vice-presidente nacional do União Brasil.

 

Informações do Blogdovila

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