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Após reunir milhares de manifestantes, direita reforça apelo pela anistia em meio ao julgamento de Bolsonaro
Após reunir milhares de manifestantes, direita reforça apelo pela anistia em meio ao julgamento de Bolsonaro
Por Redação
07/09/2025 às 19:00

Foto: Redes Sociais
Depois de levar milhares de manifestantes em atos por todo o país neste domingo (7), a bancada da oposição pretende desembarcar em Brasília nesta semana com mais força para pautar o projeto da anistia no Congresso Nacional. A mobilização da direita acontece em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no caso da suposta tentativa de golpe de Estado.
Além da anistia, os manifestantes foram às ruas para pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. O magistrado é o relator do processo contra Bolsonaro e será o primeiro a proferir o seu voto na retomada do julgamento nesta terça-feira (9). A expectativa é de que a conclusão com o resultado da condenação ou absolvição aconteça até sexta-feira (12).
"Nós estamos aqui hoje para dizer que vamos lutar por anistia, por liberdade de expressão. Nós vamos lutar pela liberdade da imprensa que aqui está, que já está sendo emudecida. Nós vamos lutar por liberdade religiosa. Alexandre de Moraes, você é um violador de direitos humanos e comete crime no Brasil reiteradamente", disse o líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), durante seu discurso na Avenida Paulista, em São Paulo.
Ainda durante o seu discurso, Sóstenes cobrou que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), paute o impeachment de Alexandre de Moraes. Em agosto, a oposição protocolou um pedido com o apoio de 41 senadores, o que já garantiria o afastamento do magistrado, caso fosse pautado pelo presidente da Casa.
"Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, já tem 41 assinaturas, paute o impeachment desse ministro para que ele seja afastado o quanto antes", declarou o líder do PL.
O parlamentar tem sido o principal articulador para que o projeto da anistia seja pautado na Câmara. A mobilização ganhou o endosso do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que esteve em Brasília na última semana para cobrar que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicano-PB), coloque o texto em votação.
"Presidente da Câmara nenhum pode conter a vontade da maioria do plenário. Pode conter a vontade de mais de 350 parlamentares. Então, Hugo, paute a anistia. Deixa a Câmara decidir. E eu tenho certeza que ele vai fazer isso, porque trazer a anistia para a pauta é trazer a justiça, é resgatar o país. Não podemos nos afastar do Império da Lei", disse Tarcísio no ato da Paulista.
A expectativa da oposição é de que a mobilização das ruas consiga ampliar o apoio pela aprovação de uma anistia que beneficie também Jair Bolsonaro. A proposta, que ainda não foi protocolada, concede perdão a todos os condenados, processados ou investigados desde 14 de março de 2019 – data de início do inquérito das fake news no STF.
Apesar disso, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tem sinalizado que não colocaria em votação uma proposta que anistiasse Bolsonaro. "Se a gente está aqui hoje defendendo a anistia, essa anistia tem que ser ampla. E se a gente está aqui hoje defendendo uma anistia, é porque a gente sabe que esse processo está maculado", disse Tarcísio de Freitas.
O presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, indicou que, além da bancada do partido de Bolsonaro, outras legendas como PP, União Brasil e o PSD vão garantir a aprovação da anistia na Câmara. "Vamos aprovar a anistia. O PP está com o PL, União Brasil, PSD. Nós temos maioria para aprovar a anistia", disse.
Informações da Gazeta Brasil

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