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Anderson Ninho defende lei que inclui Bíblia como material de apoio nas escolas de Salvador

Anderson Ninho defende lei que inclui Bíblia como material de apoio nas escolas de Salvador

Por Redação

20/11/2025 às 09:00

Imagem de Anderson Ninho defende lei que inclui Bíblia como material de apoio nas escolas de Salvador

O vereador Anderson Ninho (PDT) saiu em defesa da lei sancionada pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil) que inclui a Bíblia como recurso paradidático nas escolas públicas e privadas de Salvador. A medida, aprovada pela Câmara Municipal, permite que o livro seja utilizado como material complementar em disciplinas como História, Literatura, Artes, Filosofia e Ensino Religioso, sem caráter obrigatório e sem substituir conteúdos curriculares.

Segundo o vereador, a proposta não representa qualquer violação ao princípio da laicidade do Estado, já que garante apenas o acesso ao material, e não impõe sua utilização. “Sempre vou me posicionar contra discursos que tentam impedir a liberdade que é garantida por lei. Independente de religião, não tem porque uma pessoa se colocar contra um projeto de lei que garante a Bíblia em todas as escolas do município, garantindo o livre acesso a todos os estudantes que queiram conhecer o seu conteúdo”, afirmou.

Ninho destacou ainda que a lei não prevê obrigatoriedade da leitura ou explanação bíblica nas salas de aula. Para ele, o caráter facultativo do uso afasta qualquer interpretação de imposição religiosa. “O projeto não prevê obrigatoriedade da explanação da Bíblia nas escolas, apenas a garantia de acesso, logo, isso não fere a laicidade do ambiente escolar”, completou.

O vereador também fez críticas a materiais que, segundo ele, não contribuem para a formação ética dos estudantes. “Sou contra literaturas que degradam os valores morais e éticos do indivíduo ou que sejam inadequadas para o propósito da educação e para a faixa de idade dos estudantes, porque isso sim deveria ser combatido por todos”, declarou.

A lei, de autoria do vereador Kênio Rezende, foi sancionada sob o argumento de que a Bíblia possui relevância histórica, cultural e geográfica, podendo enriquecer o repertório dos alunos sem promover proselitismo.

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