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Anderson Ninho cobra coerência e recursos federais para que “tarifa zero” saia do papel em Salvador

Anderson Ninho cobra coerência e recursos federais para que “tarifa zero” saia do papel em Salvador

Por Redação

17/10/2025 às 11:30

Imagem de Anderson Ninho cobra coerência e recursos federais para que “tarifa zero” saia do papel em Salvador

Foto: Divulgação

O debate sobre a implantação da tarifa zero no transporte público volta a ganhar força na capital baiana. Proposta apoiada pelo governo federal, ela prevê gratuidade total para usuários do serviço coletivo, mas encontra resistência de prefeitos e vereadores que alertam: a medida só será possível se o subsídio vier de Brasília.

Um dos que tem cobrado clareza nessa articulação é o vereador Anderson Ninho (PDT). Em discurso recente na Câmara Municipal de Salvador, o edil disse que, embora apoie a ideia da tarifa zero, há uma condição indissociável para sua viabilidade: “tem de haver subsídio federal”. 

Ninho questionou se cidades capitais controladas pelo PT — como Belém, Teresina, Recife, São Luís, Fortaleza e João Pessoa — já adotaram a tarifa zero, implicando que não, ao menos de forma universal.

O vereador completou: “Só quem faz contas sabe que realmente o que o prefeito falou é verdade, e que ele realmente quer uma tarifa zero, mas que eles tragam esse subsídio, porque nós estamos aqui vereadores de Salvador, e também estudamos para isso. Fizemos administração, quem fez administração, quem estuda aqui sabe de contas. Não é chegar aqui falar por falar…”

De acordo com levantamento da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), em meados de 2025 o Brasil já contava com 154 municípios que implementaram algum regime de tarifa zero — seja universal ou parcial. 

Desse total, 127 cidades adotam a gratuidade em todo o sistema, para todos os dias da semana. 

Porém, a maioria dessas cidades tem população de menos de 100 mil habitantes. Nos grandes centros, a adoção plena continua sendo rara.

Em Salvador, o prefeito Bruno Reis afirmou que implementar a tarifa zero integral implica custos elevados que o município não conseguiria suportar sozinho. 

Segundo ele, o custo anual do sistema de transporte público da cidade está estimado em cerca de R$ 1,03 bilhão. A prefeitura já subsidia parte do valor da passagem — atualmente há uma diferença entre a tarifa técnica (quanto custa manter o serviço) e o valor cobrado do usuário, sendo que esse subsídio parcial é de aproximadamente R$ 0,42 por passagem.

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