Editora da UFBA lança 5º volume da série “História da Medicina na Bahia"
A Editora da Universidade Federal da Bahia (Edufba) lança, na próxima quarta-feira (9), o quinto volume da série "História da Medicina na Bahia", intitulado História da Medicina: a história da Bahia contada pelas lutas em saúde. Durante o evento, que acontece às 17h, no auditório 3 da Faculdade de Medicina da UFBA, no Vale do Canela, será realizada também uma roda de conversa. Em seguida, a partir das 18h30, acontecem as vendas e congratulações no Espaço Cultural Cardozão.
O debate contará com a mediação do professor Eduardo Borges dos Reis e trará reflexões a partir de quatro capítulos da obra, que abordam experiências marcadas por desigualdades e resistência: o albinismo, a doença falciforme, as condições de vida no passado de Salvador e a saúde das marisqueiras. Estarão presentes representantes da Associação das Marisqueiras, da Associação Baiana das Pessoas com Doença Falciforme (Abadfal) e da Associação das Pessoas com Albinismo na Bahia (Apalba).
A publicação reúne textos de estudantes, técnicos administrativos em educação e docentes de diversas áreas da UFBA, como Medicina, História, Ciências Sociais e Saúde Coletiva. Com um olhar interdisciplinar, o livro aborda temas muitas vezes negligenciados pelas narrativas tradicionais da história da saúde, trazendo à tona personagens, práticas e territórios invisibilizados. São 20 capítulos que tratam de assuntos como parto natural, febre amarela, alcoolismo, cegueira e a história da loucura na Bahia, com sensibilidade crítica e atenção aos contextos sociais.
“Nosso olhar sobre a história da saúde e Medicina na Bahia vai assim se adensando, através de objetos de investigação que explicam diferentes aspectos da sociedade. É quando questões de saúde revelam não só as lutas pelo combate e tratamento às enfermidades, como também todas as conquistas no âmbito das políticas públicas voltadas ao cuidado e ao bem-estar da população. São lutas que envolvem toda a sociedade, que compõem a base das transformações históricas, de modo que este diálogo transdisciplinar revela uma história social com ampla atenção às vozes de seus sujeitos, às pessoas acometidas de enfermidades, os pesquisadores e as instituições”, diz a historiadora e professora da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Priscila Gomes Corrêa, autora do prefácio do livro.
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