Comissão da Câmara Municipal de Salvador rejeita projeto que pretendia acabar com queima de fogos no São João
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal de Salvador rejeitou o projeto da vereadora licenciada Marcelle Moraes (União), atual secretária de Sustentabilidade e Resiliência (Secis) da capital, que pretendia acabar com a comercialização de fogos de artifício e a queima de fogueiras durante os festejos juninos na capital.
O parecer pela rejeição da proposta foi elaborado pelo vereador Téo Senna (PSDB), que alegou "lapso de tempo", uma vez que a proposição se referia ao ano de 2020 e citava a pandemia da Covid-19. Uma das justificativas do projeto era que os fogos e as fogueiras dificultavam a respiração, por conta da fumaça, de quem tinha o coronavírus, desencadeando processo inflamatório.
Quando apresentou o projeto, Marcelle afirmou ainda que o barulho da explosão dos fogos incide negativamente na saúde dos animais domésticos. “O barulho dos fogos de artifício deixa os animais desesperados. Eles fogem, se machucam, têm ataques de pânico, desmaios e alguns chegam até a falecer, tamanho é o estresse causado pelos ruídos dos fogos. A medida também vai beneficiar os nossos bichos de estimação”, frisou.
A queima de fogos e as fogueiras juninas são uma tradição secular principalmente da região Nordeste do país, têm sido alvo dos que se colocam como defensores dos animais.
Foto: Valdemiro Lopes / CMS
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