Netanyahu promete reagir com força caso Irã tente retomar programa nuclear
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta terça-feira (24) que reagirá com “a mesma determinação e força” caso o Irã tente reativar seu programa nuclear. A declaração foi feita durante seu primeiro pronunciamento público desde a entrada em vigor do cessar-fogo entre os dois países, após 12 dias de confronto.
“Deixamos o projeto nuclear iraniano no passado e, se alguém tentar reativá-lo, agiremos com a mesma determinação para impedir qualquer tentativa. O Irã não terá armas nucleares”, declarou Netanyahu, em um discurso transmitido pela televisão israelense. O premiê classificou a campanha militar como uma “vitória histórica” e disse que a chamada “Operação Leão Ascendente” entrará para os anais da história militar do país.
Segundo Netanyahu, Israel eliminou duas ameaças existenciais simultâneas: o programa nuclear iraniano e o arsenal de mísseis balísticos de Teerã. O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (IDF), Eyal Zamir, informou que os ataques israelenses conseguiram atrasar o avanço nuclear do Irã “por anos” e que o país entra agora em uma “nova fase” da operação.
Zamir afirmou que os alvos incluíram instalações nucleares e de mísseis, além de integrantes da cúpula militar e da inteligência iraniana. A ofensiva atingiu locais estratégicos como Isfahan, Natanz e Arak, além de bombardeios contra veículos estatais e a prisão de Evin, em Teerã.
Netanyahu também fez menção ao ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, creditando à sua gestão o apoio decisivo aos bombardeios contra instalações nucleares iranianas. “Nosso amigo, o presidente Trump, nos apoiou como nunca antes; sob sua liderança, o exército dos EUA destruiu a instalação de enriquecimento subterrânea de Fordow”, disse o primeiro-ministro.
A assessoria de Netanyahu informou que a ação conjunta entre Israel e os Estados Unidos conseguiu destruir tanto a infraestrutura nuclear do Irã quanto seu sistema de mísseis balísticos, considerados ameaças diretas à existência do Estado israelense.
Do lado iraniano, autoridades manifestaram disposição para retomar as negociações nucleares com Washington após o cessar-fogo. O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, declarou que o país continuará defendendo seu “direito legítimo” ao uso pacífico da energia atômica. Teerã nega que tenha intenção de desenvolver armamento nuclear.
Especialistas internacionais alertam, no entanto, que ainda há incertezas sobre o real impacto dos ataques nos estoques de urânio enriquecido, que podem ter sido removidos antes dos bombardeios.
Com informações de AFP e EFE / Foto: Reprodução
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