Tiago Correia denuncia má aplicação de recursos em obra eleitoreira após avião atolar em pista recém-reformada ao custo de R$ 13 milhões
O deputado Tiago Correia, líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia e presidente estadual do PSDB, mostrou indignação com o episódio denunciado pelo deputado Sandro Régis (União Brasil) que evidencia, segundo ele, a má aplicação dos recursos públicos por parte do governo do Estado. Um avião, que operava como UTI Aérea, atolou na manhã deste sábado (31) na pista do aeroporto de Ipiaú, que havia sido recentemente reformado com recursos estaduais ao custo de R$ 13,7 milhões. O incidente expôs falhas estruturais e operacionais na intervenção, realizada a poucos meses das eleições municipais, sendo apontada como uma clara manobra eleitoreira.
De acordo com o parlamentar, o governo estadual acelerou a entrega da obra sem que fossem observados critérios técnicos indispensáveis à segurança e à qualidade do serviço. “É inadmissível que uma pista recém-reformada, com valor tão expressivo, apresente problemas dessa natureza. O mais grave é que o avião atolado era uma UTI Aérea, que se deslocava para buscar um paciente, o qual aguardava dentro de uma ambulância. Isso demonstra não apenas o desprezo pela correta aplicação dos recursos públicos, mas também pela vida humana”, criticou Correia.
O líder oposicionista ressaltou que este não é um caso isolado, mas parte de uma série de obras realizadas às pressas pelo governo estadual em diversos municípios, com foco evidente na obtenção de dividendos eleitorais. Para ele, o episódio do atolamento é um símbolo do desprezo pela boa gestão dos recursos públicos e pela segurança da população.
“Estamos diante de um desperdício de dinheiro, que poderia ter sido investido em políticas públicas efetivas, mas foi destinado a uma obra sem qualidade e sem responsabilidade, colocando inclusive vidas em risco”, acrescentou.
O parlamentar informou ainda que irá solicitar a abertura de uma investigação junto aos órgãos de controle, como o Tribunal de Contas e o Ministério Público, para apurar eventuais irregularidades no processo licitatório, na execução da obra e na sua fiscalização.
“O povo merece respeito e transparência. Não podemos permitir que interesses eleitorais se sobreponham ao interesse público e à vida das pessoas”, concluiu.
Foto: Divulgação/ALBA
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