O deputado estadual Leandro de Jesus (PL) se disse "extremamente satisfeito" com a condução do presidente do partido na Bahia, o ex-ministro da Cidadania, João Roma.

Internamente, a gestão do partido é alvo de questionamentos, especialmente após o encolhimento nas últimas eleições municipais: em 2024, o PL elegeu apenas um prefeito no estado, contra 20 no pleito anterior, além de ter caído de 276 para 59 vereadores.

"Eu estou extremamente satisfeito com a condução de João Roma. Ele é um sujeito extremamente transparente, corajoso e leal ao projeto e a Jair Messias Bolsonaro. Seria muito fácil usar a estrutura que o PL tem hoje, nacionalmente falando, em termos de recursos, para fazer a política da maneira velha — comprar voto, oferecer dinheiro. Isso a pretexto de quê? De interesses pessoais, de projeto de poder pelo poder, e não pelo povo? Usar o dinheiro e o poder para fazer o mal, até multiplicar a quantidade de vereadores e aumentar a quantidade de prefeitos por dinheiro, por poder? Não. O que nós acreditamos é a busca pela reconstrução de uma política diferente, em que as pessoas possam entender a importância da sua participação na política para transformar e resgatar a nossa Bahia", afirmou o parlamentar, em entrevista à CBN Salvador 100,7 FM.

Leandro também manifestou apoio à possibilidade de o PL não lançar candidatura própria ao governo estadual em 2026, para apoiar o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil). "Enxergo nesta união, nesta parceria com ACM Neto e com Bruno Reis, uma grande probabilidade — não apenas de derrotar o PT, mas de resgatar a Bahia", reforçou.

Ainda sobre o cenário de 2026, o parlamentar admitiu a possibilidade de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. "Olha, eu não vou bater o martelo porque ainda estamos conversando, mas há uma tendência muito forte de que, em 2026, Leandro de Jesus venha candidato a deputado federal", afirmou.

Sobre a sucessão presidencial, Leandro afastou qualquer possibilidade de apoio ao nome do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e reiterou fidelidade ao ex-presidente Bolsonaro.

"Eu tenho três candidatos: Jair, Messias e Bolsonaro. Então tem que ser o homem, porque ele é o nosso grande representante da direita, sem sombra de dúvidas. A democracia necessita que os seus grandes representantes sejam testados. Então, uma eleição sem Bolsonaro, não é uma eleição democrática. Nós precisamos, sim, mudar esse cenário, até porque a inelegibilidade foi injusta. Com toda certeza, se o Bolsonaro vir como candidato, conforme até as pesquisas que têm sido divulgadas, derrotará o atual presidente, o Lula, que está, esse sim, destruindo o Brasil", criticou.

Informações do Blog do Vila