02 de Agosto de 2025

Marco Rubio, senador que já criticou Lula e Moraes, é cotado para chefiar diplomacia de Trump

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, está em processo de formação de sua equipe de política externa e segurança nacional. De acordo com informações do New York Times, ele pretende nomear o senador Marco Rubio, da Flórida, para o cargo de secretário de Estado. Rubio, que ocupa uma cadeira no Senado desde 2010, é conhecido por suas posições firmes em relação a países como China, Irã, Venezuela, Cuba e até o Brasil. Ele já chamou Lula de “líder da extrema esquerda”, em 2023, pela proximidade com a Venezuela, e foi um notório crítico da suspensão do X (antigo Twitter) no Brasil. ” recente decisão de proibir o X é a mais recente manobra do juiz Alexandre de Moraes para minar as liberdades básicas. Para o bem das liberdades básicas e de nosso relacionamento bilateral, o Brasil deve retificar essa medida autoritária”, disse, acrescentando que “o banimento do X no Brasil, sob a administração Lula, levanta sérias preocupações sobre a liberdade de expressão e o alcance do Judiciário”.

Rubio tem defendido uma política industrial que visa fortalecer a competitividade dos Estados Unidos frente à economia estatal da China. Também atuou como copresidente de uma comissão bipartidária que investiga abusos de direitos humanos na China, demonstrando seu comprometimento com questões de direitos civis. Em 2020, o senador foi responsável por um projeto de lei que buscava proibir a importação de produtos chineses fabricados com trabalho forçado. Além de suas ações em relação à China, Rubio teve um papel significativo na formulação de políticas sobre a Venezuela. Em 2019, ele foi um dos principais articuladores que convenceram Trump a implementar sanções rigorosas contra o governo venezuelano.

Recentemente, o senador também manifestou apoio incondicional à guerra de Israel em Gaza, o que destaca sua posição em questões de segurança internacional. A escolha de Rubio para o cargo de secretário de Estado, se confirmada, poderá influenciar a direção da política externa dos EUA nos próximos anos, especialmente em relação a países considerados adversários.


Informaçõs da Jovem Pan / Foto: Reprodução / Redes Sociais

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